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Artes

Lei federal confere a Campo Grande o título de Capital Nacional do Chamamé

Projeto de lei foi aprovado no Senado e, hoje, sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro

Silvia Frias | 29/03/2022 07:23
Chamamé já havia sido considerado bem imaterial pelo governo do Estado. (Foto: Arquivo)
Chamamé já havia sido considerado bem imaterial pelo governo do Estado. (Foto: Arquivo)

Sancionada hoje a lei federal que confere a Campo Grande o título de Capital Nacional de Chamamé. A publicação, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, consta na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União.

O projeto havia sido aprovado no dia 17 de fevereiro em votação no Senado Federal.

De autoria do deputado Fábio Trad (PSD), o Projeto de Lei nº 4.528, que deu origem à honraria, foi relatado pelo irmão do deputado, o senador Nelsinho Trad (PSD), ex-prefeito da Capital.

O senador Nelsinho Trad, relator do projeto, explicou que o nome do gênero vem da língua dos povos guaranis e significa “improvisação”. O chamamé é tocado, tradicionalmente, com violões e bandoneon, e é acompanhado por dança.

“O chamamé se tornou popular em Campo Grande, onde adquiriu características próprias. Não demorou muito para que entusiastas organizassem grupos de intérpretes em várias cidades, principalmente na capital do estado”, justificou o senador.

O chamamé se originou no Nordeste da Argentina, nas províncias entre os rios Paraná e Uruguai, região conhecida como “Mesopotâmia argentina”. No Brasil, se popularizou nos estados de Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Também se espalhou para o Paraguai e o Uruguai.

Em junho de 2021, o chamamé já havia sido considerado bem imaterial pelo governo do Estado, conforme o decreto de nº 15.708. O registro é um instrumento legal de preservação, reconhecimento e valorização do patrimônio de Mato Grosso do Sul.

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