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Artes

Sucesso em 2004, Grupo Atitude se reinventa e retoma carreira em São Paulo

Naiane Mesquita | 14/08/2016 07:10
Grupo Atitude recomeça a carreira em São Paulo a partir de agosto
Grupo Atitude recomeça a carreira em São Paulo a partir de agosto

Com 15 anos de idade, Pedro Pimenta mal sabia tocar um instrumento quando decidiu em 2004 montar com os amigos um grupo de pagode aqui em Campo Grande. Na época, o ritmo estava em alta e a ideia era reunir o máximo de pessoas para curtir o som, que desde o início mesclava com canções autorais. Quando a faculdade veio para ambos, o jeito foi adaptar os horários até que um dia, o fim foi inevitável.

“Começou como uma reunião de amigos, nós éramos muitos novos, todo mundo tinha 13, 15 anos. Começamos a tocar em Campo Grande, nas festas, barzinhos. Até que em 2006 entramos na faculdade, os horários foram apertando e fazíamos pelo menos um evento grande por ano”, relembra Pedro, hoje, com 27 anos.

O músico confessa que no início o grupo não tinha muita técnica ou intimidade com os instrumentos. “Eram 14 amigos tentando tocar. Mas, mesmo assim já fazíamos as canções autorais”, ressalta.

O sucesso cresceu, a banda viajou o interior de Mato Grosso do Sul, com shows em Dourados, por exemplo. Em 2009, quando tudo parecia ter terminado para o grupo Atitude, os integrantes decidiram gravar duas canções autorais, “Só me levar” e “Quinto andar”, como recordação dos anos vividos. “Nós gravamos algumas coisas e eu já estava em São Paulo quando começamos a ter um retorno desse trabalho. Produtores que conversavam com a gente, entravam em contato e até quem quisesse comprar músicas nossas”, explica.

Foi então que Pedro, que já morava em São Paulo há anos fez uma proposta para o resto do grupo. “Resolvemos listar todas as músicas autorais prontas que nós tínhamos e deu 60 canções. Não tem nem 10% disso gravado. Hoje, claro que cada um tem uma profissão, dois advogados, eu sou jornalista, um empresário, outro arquiteto e um oceanógrafo. Mas, resolvemos tentar e todo mundo se mudou para São Paulo. Dia 19 de agosto chega o resto da turma”, diz, animado.
Atualmente, o grupo tem uma parte da formação original, com Pedrinho, Karan, Eric, GP, Rege, Pingo e Leandrinho. “Conversamos e vimos que a hora de tentar era agora”, explica.

O estilo dos meninos, depois de tantos anos, ainda está em definição. Segundo Pedro, o lado rap rejeita o Atitude e a batida do pagode também. “Na real a gente nunca soube muito bem explicar. Começamos como uma banda de pagode pura, todo mundo da banda sempre ouviu muito rap e naturalmente as composições ficaram assim. Em casa, eu ouço samba de raiz, Cartola, João Nogueira e rap nacional, como Sabotagem, Racionais”, confessa Pedro.

Nesse ponto, ele frisa que não segue a linha de um Marcelo D2 e essa diferença é que a faz a banda ser bem aceita no meio inovador. “Foi um dos motivos que fizeram a gente acreditar. Produtores de vários locais nos disseram que o que fazemos é diferente”, diz.

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