Direção esconde preços, mas promete promoções e menos filas no Cinépolis
Prestes a abrir as portas, a rede Cinépolis esconde o preço dos ingressos, mas garante que terá “agrados” para o público em Campo Grande e qualidade nos serviços.
Eduardo Acuña, presidente da Cinépolis do Brasil, está na cidade para acompanhar os últimos detalhes antes da inauguração programada para 9 de dezembro.
Ele diz que só uma semana antes da abertura serão divulgados os valores e as promoções de estréia. “Só garanto que os preços serão razoáveis”.
A contar pelo que é cobrado em outras cidades onde há salas da rede mexicana, os valores podem superar os do Cinemark, a única grande rede em funcionamento hoje na Capital.
No interior de São Paulo e em Salvador (BA), por exemplo, os preços do Cinépolis de sexta a domingo são R$ 18,50 inteira e R$ 24,50 para as salas 3D, 50 centavos a mais que no Cinemark.
No entanto, a nova rede promete promoções em, pelo menos, dois dias fixos da semana – segunda e quarta. No restante do Brasil, o ingresso promocional é de R$ 11,90.
A rede abre com sete salas com som digital, que variam de tamanho, de 150 a 320 lugares. Destas, três serão 3D, no formato estéreo e com telas de 150 metros quadrados. A capacidade geral é de 1,3 mil pessoas.
Eduardo Acuña defende que o maior diferencial é a qualidade dos serviços e promete filas bem menores que as da concorrência e atendimento “amigável”, um cutucão ao concorrente Cinemark, que tem na qualidade do atendimento as piores criticas do público.
“Se a fila anda rápido é porque o serviço foi bem feito, desde a lanchonete, até a compra de ingressos”, avalia.
Segundo ele, o Cinépolis também tem a “melhor proposta de alimentos”. No menu há pipoca light e petiscos tradicionais do México, como pipoca apimentada e nachos, além de cafés especiais, crepes e baguetes. “Tem até crepe de catupiri com goiabada”, diz Eduardo.
Já uma das principais reivindicações culturais de Campo Grande - salas de cinema de arte, a rede faz como o concorrente, anuncia que só abrirá se houver demanda. “Tem cinemas, por exemplo, com metade das salas para cinema de arte”, comenta.