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Comportamento

Mais que agitar pompons, oficina de Cheerleaders ensina a ser líder de torcida

Até quem nunca foi líder de torcida e só conhecia pelos filmes norte-americanos conseguiu executar movimentos que parecem difíceis.

Kimberly Teodoro | 27/09/2018 07:53
Movimentos que parecem precisar de muita força, na verdade depende da técnica  (Foto: Kimberly Teodoro)
Movimentos que parecem precisar de muita força, na verdade depende da técnica (Foto: Kimberly Teodoro)

Parece cena de filme americano, mas é aqui em Campo Grande, na quadra coberta da UFMS, onde estudantes se reúnem para a primeira oficina de Cheerleaders, ou em português, líderes de torcida. São 19 integrantes do time da universidade, o Blue Cats, e 15 pessoas que apareceram pela primeira vez para conhecer melhor a modalidade que desperta tanta curiosidade.

Aqui ainda é novidade, mas os gritos de guerra e acrobacias confirmam o que até então só ficava na imaginação do público. O diferencial é que dessa vez as portas da universidade estão abertas para a comunidade, durante o Festival Mais Cultura que começou no dia 24 e vai até o dia 30 deste mês, e mesmo quem não estuda na UFMS, pode participar.

Mais que agitar pompons e dar gritos de guerra, o esporte é de alta performance e exige cuidados (Foto: Kimberly Teodoro)
Mais que agitar pompons e dar gritos de guerra, o esporte é de alta performance e exige cuidados (Foto: Kimberly Teodoro)
Até uma "simples" estrelinha tem técnica para ficar perfeita (Foto: Kimberly Teodoro)
Até uma "simples" estrelinha tem técnica para ficar perfeita (Foto: Kimberly Teodoro)

O objetivo foi incentivar as pessoas a se aproximarem das técnicas e desmistificar uma categoria que ainda é marcada por muitos clichês. Quem pratica, garante que animar a torcida e balançar pompons não é a única função da modalidade.

Os membros do time deixam bem claro que exige alta performance e precisa de dedicação diária, a equipe chega a treinar até 4h por dia. Para quem acompanha de fora, parece tudo muito complicado e até impossível de fazer, mas com um passo de cada vez e com as explicações e demonstrações feitas pelo time, os movimentos ao fim da oficina ficam mais fáceis.

Karine Lima, estudante de Psicologia e atual capitã do Bluecats conta que mesmo com as malas praticamente prontas para competir no CheerFesta, campeonato em Jundiaí nesta sexta-feira, o time fez questão de se organizar para a oficina.

Além da rotina corrida e dos treinos intensificados na semana da competição, principalmente, o preparo físico, a orientação geral é que os atletas tenham cuidado com a alimentação, nada de comidas muito pesadas ou diferente do que o organismo não esteja acostumado. "Competições normalmente deixam a gente mais ansioso, aumenta o nervosismo e ficar doente agora pode prejudicar o desempenho na apresentação, porque o corpo precisa de tempo para se recuperar, então o cuidado nessa fase é redobrado".

Aula - Com 1h30 de duração, a oficina começou com o aquecimento e a explicação da melhor forma de executar os movimentos e a posição correta do corpo em cada uma delas. Apesar da introdução mais “básica”, desde como fazer uma "estrelinha", até como as bases devem sustentar a flyer, atleta que faz as acrobacias no ar, o time também apresentou posições que são base para passos mais difíceis,os detalhes você confere no vídeo no fim da matéria.

O mais importante é a segurança dos participantes. “Queremos que até quem nunca treinou seja capaz de executar os movimentos, por isso toda a equipe está atenta e por perto para que ninguém se machuque. No final, depois de demonstrar a elevação, movimento em que a flyer, é levantada pela base, todo mundo que quis subir, conseguiu", relata Karine, que considera a oficina um sucesso até maior que o esperado.

Acompanhada da mãe, a estudante do Ensino Fundamental Valquiria Bandeira Duarte, de 11 anos, não perdeu a chance de aprender mais. "Sou responsável pela coreografia do time de animadoras de torcida, que pela primeira vez vai participar do campeonato de interclasse da Escola Municipal Danda Nunes", explica.

A equipe dela ainda nem definiu um nome e vai se apresentar em ritmo bem mais simples que o visto na cultura dos filmes norte-americanos. Por aqui, Valquíria e as coleguinhas vão animas jogos de vôlei, cabo de guerra, queimada, e futsal para os meninos.

As meninas já se uniram para fazer os cartazes, escolher as cores, as roupas, e os desenhos para demonstrar apoio. “Sempre tive curiosidade em ver como era, pensei que seria super difícil e que precisaria de muita força, mas não é, o principal é a técnica”, relata a menina.

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Começando pelo mais básico, os participantes da oficina conseguiram executar até os movimentos mais difíceis. (Foto: Kimberly Teodoro)
Começando pelo mais básico, os participantes da oficina conseguiram executar até os movimentos mais difíceis. (Foto: Kimberly Teodoro)

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