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Lado B

Leão Covarde rouba a cena e brilha mais que sapatos de rubi no Mágico de Oz

Paula Maciulevicius | 19/11/2011 14:16

Mágico de Oz é um convite para voltar à infância. (Foto: Elverson Cardozo)
Mágico de Oz é um convite para voltar à infância. (Foto: Elverson Cardozo)

O espetáculo Mágico de Oz encenado desde ontem no teatro Glauce Rocha na Capital convida o espectador a voltar a ser criança. Os efeitos especiais fazem com que o público se sinta mais no cinema do que em uma peça teatral. Cheiros, ventos e as sensações dão luz a uma história contada há mais de 70 anos.

Entre toda a magia de Oz, quem roubou a cena e brilhou mais que os sapatos de rubi de Dorothy foi o Leão Covarde. Num diálogo extrovertido e com aparição digna de um rei da selva ele até usou discurso de miss.

“Meu lema é pela paz mundial e meu livro preferido é Pequeno Príncipe de Oz”.

Isso o felino diz coroado e com manto quando é convencido a seguir pela estrada de ladrilho amarelo em busca do grande Mágico de Oz na cidade das Esmeraldas.

O diálogo adaptado usa frases e entonações do cotidiano o que deixa a história mais moderna o possível.

A interação com o público também não fica só nos efeitos, por duas vezes os personagens descem até a plateia para perguntar pode onde seguir na estrada de ladrilhos amarelos e os guardiões da Bruxa Malvada do Oeste.

Para a Maligna é preciso tirar o chapeu de bruxa. A intérprete da Malvada do Oeste tem presença e voz, a mais afinada de todas.

O pequeno Totó não passa batido. Acostumado aos palcos, ele acompanha as cenas e só morde quando necessário, à mão da Maligna.

No caminho para o Mágico de Oz, enquanto Dorothy e o Leão adormecem pelo feitiço do aroma da papoula, jogado pela Bruxa Malvada do Oeste, Espantalho e Homem de Lata fazem uma performance incrível.

Espetáculo tem duas sessões neste sábado: às 17h e 19h30. (Foto: Elverson Cardozo)
Espetáculo tem duas sessões neste sábado: às 17h e 19h30. (Foto: Elverson Cardozo)

“Siga o tijolo amarelinho” na versão funk com direito a mãozinha no joelho e reboladinhas.

Bem diferente da trama original, o grandioso Mágico de Oz assume que não tem nada de magia. Ele caiu de balão na cidade das Esmeraldas mas parece ter vindo direto do país das Maravilhas. A semelhança com o Chapeleiro de Alice é tamanha que se não fosse pelo cabelo verde esmeralda, o mágico levaria Dorothy de volta com a ajuda de um chapeu.

Hoje serão duas sessões, às 17h e 19h30. E no domingo às 10h, 15h e 17h30.

Os ingressos custam R$100,00 para o setor A, R$80,00 para o setor B e R$60 reais para o setor C. E estão a venda no Shopping Campo Grande, 1° piso,em frente a loja Riachuelo.

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