Após 2 meses de estiagem, garoa fina ameniza calorão na "Cidade Branca"

Após ficar dois meses sem chuva, uma garoa fina ameniza o calorão e o clima seco em Corumbá, a "Cidade Branca" a 419 quilômetros de Campo Grande, nesta segunda-feira (26).

Não chovia na cidade desde 26 de junho, quando foram registrados 5,6 milímetros de precipitação, conforme o site local Diário Corumbaense. Contudo, hoje a chuva começou por volta das 15h e ainda persiste fraca e sem maiores transtornos.

“É uma garoa bem fina e sem ventos, mas já é o suficiente para amenizar o tempo seco”, comentou o sargento André Marte do Corpo de Bombeiros da cidade. A garoa também reduziu os focos de queimadas.

“Enquanto pela manhã atendemos quatros ocorrências, esta tarde, não tivemos nenhuma ocorrência de incêndio”, completa o tenente. Nesta tarde, os termômetros registraram média de 28°C e a umidade relativa do ar em Corumbá, estava em 66%.

Os ventos atingiram 19 quilômetros por hora e a previsão para esta noite é de céu parcialmente nublado com possibilidade de mais chuva em áreas isoladas, conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Ainda segundo o instituto entre esta segunda-feira (26) e amanhã (27), poderão ocorrer pancadas de chuva isoladas na região oeste e sul de Mato Grosso do Sul. Nas cidades do norte, nordeste e leste, a umidade do ar continuará com índices próximos aos 15%. Na Capital, não passará dos 25%.

Ainda segundo o Inmet, no decorrer da semana as máximas poderão chegar aos 35°C em Campo Grande, 37°C em Três Lagoas, e 38°C nas cidades das regiões norte e oeste. De quarta a sexta-feira, a recomendação é evitar exercícios físicos ao ar livre no período da tarde.

Queimadas – Nos últimos dias a população de Corumbá também sofreu com o grande número de queimadas. Entre sábado (24) e este domingo (25), o Corpo de Bombeiros foi acionado, para atender 11 ocorrências, incluindo quatro incêndios em área urbana.

Durante a semana, a fumaça de incêndios no Pantanal e na Chiquitania, na Bolívia, encobriu Corumbá. No país vizinho, onde as queimadas também são um problema, foi mobilizado um dos maiores aviões-tanque do mundo para atuar no combate às chamas.