Companhia de SP anuncia restauração de 466 hectares de matas nativas em MS
Ações ocorrem em Anaurilândia e Bataguassu, com plantio de 767 mil mudas e foco na proteção de biodiversidade
Em celebração ao Dia Nacional de Proteção às Florestas, a CESP (Companhia Energética de São Paulo) anunciou a restauração de 466,7 hectares de matas nativas em Mato Grosso do Sul. A iniciativa será realizada nas regiões de Anaurilândia e Bataguassu, com foco na criação de corredores de biodiversidade, recuperação de áreas degradadas e proteção de rios e nascentes na área de influência da UHE (Usina Hidrelétrica) Engenheiro Sérgio Motta, localizada na divisa entre os estados de MS e São Paulo.
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A CESP (Companhia Energética de São Paulo) anunciou a restauração de 466,7 hectares de matas nativas em Mato Grosso do Sul, nas regiões de Anaurilândia e Bataguassu. O projeto prevê o plantio de 767 mil mudas nativas para criar corredores de biodiversidade e recuperar áreas degradadas próximas à Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta. A iniciativa contempla 375,8 hectares de reflorestamento intensivo, 57,1 hectares de enriquecimento ambiental e 33,7 hectares de regeneração natural. A companhia já preserva cerca de 65 mil hectares na região e planeja restaurar mais 40,7 hectares até o final de 2025.
A companhia destaca que a área da usina está situada em uma zona de transição entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica, e que as mudas utilizadas serão características de cada ambiente. Em Anaurilândia, serão restaurados 235,18 hectares, enquanto em Bataguassu o total será de 197,78 hectares.
Ao todo, serão plantadas cerca de 767 mil mudas nativas. As ações incluem 375,8 hectares de reflorestamento com plantio intensivo, 57,1 hectares de enriquecimento ambiental, com o objetivo de ampliar a diversidade genética das espécies, e 33,7 hectares destinados à regeneração natural, em que não há intervenção direta, apenas medidas de proteção e monitoramento.
O gerente de Sustentabilidade da CESP, Odemberg Veronez, afirma que a ação representa um novo ciclo de restauração ambiental no Estado, alinhado aos objetivos da empresa de combater as mudanças climáticas por meio da conservação da biodiversidade nas regiões onde atua.
“Juntas, as áreas a serem restauradas equivalem a 466 campos de futebol, que futuramente atuarão como corredores de fauna, proteção de nascentes e, consequentemente, conservação de rios e peixes. Além disso, ajudarão no combate às mudanças climáticas. É um processo longo, que levará alguns anos para ser concluído, mas igualmente importante e urgente”, afirmou Veronez.
A CESP informa que, em ações anteriores, já preservou cerca de 65 mil hectares na região da UHE Porto Primavera, com plantio médio de 60,5 mil mudas. A meta para este ano é encerrar 2025 com mais 40,7 hectares restaurados. Atualmente, a companhia mantém cerca de 65 mil hectares de áreas de preservação permanente no entorno da hidrelétrica.
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