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Política

"Vamos enfrentar", dizem deputados caso reforma venha para os estados

Relator da reforma na Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) manteve estados e municípios fora de nova versão da proposta

Viviane Oliveira, Jones Mário e Leonardo Rocha | 03/07/2019 11:41
Deputados Marçal Filho e João Henrique Catan durante sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final da Assembleia (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputados Marçal Filho e João Henrique Catan durante sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final da Assembleia (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul afirmaram, na manhã desta quarta-feira (3), que se a reforma da Previdência vier para o Estados será desgastante, mas que irão enfrentar o tema. Ontem (2), o relator da reforma na comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentou uma nova nova versão, com mudanças no texto, mas manteve servidores de estados e municípios fora da proposta. 

O deputado Rinaldo Modesto (PSD) disse que se a reforma vier para a Assembleia, vai ser um novo trabalho e mais desgastante. Ele lembra que em 2017, a Casa passou por momento difícil quando aprovou a reforma da Previdência Estadual. "Quem perde com isso é a sociedade, porque vai demorar mais para debater o tema", lamentou. 

Para João Henrique Catan (PR) é uma necessidade reduzir os gastos com a Previdência e se o assunto chegar na assembleia vão ter que enfrentar a situação. Ele ressaltou que há estados que estão com os salários atrasados e pagando os servidores em prestação, como ocorre em Goiás.

O deputado Evander Vendramini (PP) defende que os estados sejam incluídos no texto que tramita no Congresso Nacional. "A reforma tem que ser votada toda em Brasília. Não adianta ficar pela metade. Mas, se vier pra cá, os deputados não vão se omitir".

Outro parlamentar que se agarra à esperança de que os estados sejam incluídos na reforma via emenda na Câmara dos Deputados é Marçal Filho (PSDB). Segundo ele, se não forem incluídos, a Assembleia terá que abrir novo debate sobre o tema em Mato Grosso do Sul, o que vai alongar ainda mais as discussões sobre os gastos com a Previdência. "Não há reforma sem municípios e estados", defendeu.

Já o deputado Pedro Kemp (PT) prefere que Mato Grosso do Sul faça sua própria reforma. "Assim será possível fazer uma ampla discussão sobre o tema", disse.

Estados e municípios podem entrar no texto até a última votação no Congresso Nacional. A comissão da reforma da Previdência se reúne às 12h (MS) em sessão, mas não há previsão de que o projeto seja votado hoje. A reforma será analisada pelo plenário da Câmara após ser apreciada pela comissão.

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