Após vetos no orçamento, prefeita fala em "gestão mais austera"
Segundo Adriane Lopes, município vai reduzir custos operacionais para enfrentar cenário de crise econômica
Após a publicação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2026, com 241 emendas aprovadas e 36 vetadas, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), comentou nesta terça-feira (29) os motivos por trás dos cortes e da previsão de um orçamento menor para o próximo ano. Segundo ela, o município enfrenta um cenário de austeridade fiscal, agravado pela perda de repasses como o do FIS (Fundo de Investimentos Sociais).
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“Nós enfrentamos no país um momento de austeridade, não é só em Campo Grande. E o reflexo das medidas do governo federal e estadual impacta diretamente as cidades. É o motivo de termos um orçamento menor em relação ao ano anterior”, afirmou.
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A previsão de receita para 2026 é de R$ 6,66 bilhões, queda de 0,28% em relação ao orçamento de 2025. Incluindo o Regime Próprio da Previdência Social, o valor chega a R$ 6,8 bilhões.
Adriane ainda mencionou que a atual gestão iniciou o ano com uma reforma administrativa e que a segunda fase desse processo será o Plano de Equilíbrio Fiscal, que prevê cortes de despesas de custeio nas secretarias, mas sem impacto sobre os servidores. “A gente vai ter que fazer uma gestão mais austera. Vamos gastar menos e investir mais na cidade”, disse.
Entre os vetos à LDO estão propostas como a criação de uma Policlínica para a população LGBTQIA+, implantação de restaurantes populares e a obrigatoriedade de doulas nas maternidades. A justificativa da prefeitura é a falta de viabilidade técnica, financeira ou legal das emendas.
A LDO serve como base para a elaboração da LOA (Lei Orçamentária Anual) e precisa estar alinhada ao PPA (Plano Plurianual). O projeto do novo PPA 2026–2029 deverá ser enviado à Câmara Municipal até o dia 31 de agosto.
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