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Política

Base ficará com principais cargos em comissão sobre denúncias da JBS

Leonardo Rocha | 24/05/2017 13:15
Deputados da base aliada Mara Caseiro, Beto Pereira, Lídio Lopes e Maurício Picarelli (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados da base aliada Mara Caseiro, Beto Pereira, Lídio Lopes e Maurício Picarelli (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os integrantes da base aliada do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), na Assembleia Legislativa, devem ficar com os principais cargos, na comissão especial que vai investigar as denúncias feitas pela JBS, que atingem o chefe do executivo estadual. O grupo terá cinco integrantes, sendo dois do bloco do PSDB, dois do PMDB e um da bancada do PT.

O líder do bloco tucano, o deputado Beto Pereira (PSDB), explicou que é "praticamente inevitável", que os cargos de presidente e relator da comissão, fiquem com a base aliada, já que terão quatro representantes e a oposição apenas um. "Por conta da divisão das bancadas, temos a maioria nas comissões".

Beto no entanto ressaltou que isto não quer dizer que os principais cargos fiquem com os tucanos. "Pode ser de outros partidos aliados, até porque no nosso próprio bloco tem outras legendas e deputados que podem participar da investigação, não necessariamente do PSDB".

Para o deputado Eduardo Rocha (PMDB), líder do bloco do PMDB, independente de quem fazer parte da comissão e ficar nos cargos principais (presidente e relator), o trabalho vai ser feito com lisura. "Tenho certeza que vai haver isonomia de todos, seja qual o deputado e partido que tiver neste grupo de trabalho".

Até a bancada do PT, que propôs a formação da comissão, reconhece que vai fazer parte do trabalho, mas não será eleita para as funções principais. "Não vamos vem requisitar, porque sabemos que vamos perder, seria chover no molhado, mas vamos buscar nosso espaço, opinar e se posicionar dentro do grupo", disse Amarildo Cruz (PT).

Nomes - Os dois blocos partidários e a bancada do PT ainda não indicaram os membros da comissão especial. Os líderes alegam que vão esperar a criação oficial do grupo de trabalho, publicado em Diário Oficial, para depois se reunirem e definirem os nomes. "Vamos conversar com os integrantes e saber quem quer participar da apuração", disse Beto Pereira.

Eduardo Rocha (PMDB) revelou que seu bloco deve definir (nomes) na próxima segunda-feira (29). "Vou deixar os integrantes a vontade para decidir, sem qualquer imposição". A bancada do PT também ponderou que não houve uma reunião entre eles, para definir o escolhido.

Comissão - Os deputados irão criar uma comissão especial para averiguar as denúncias contra o governador. O grupo de trabalho poderá propor depoimentos, requisitar documentos e ouvir as partes envolvidas, para depois apresentar um relatório final sobre o tema.

A bancada do PSDB já divulgou que assim que a comissão for criada, vai apresentar requerimento pedindo para que também se apure todos os incentivos firmados no Estado, para que não haja dúvidas sobre a lisura dos processos.

A direção da Casa de Leis vai consultar a assessoria jurídica para definir os prazos e regras de funcionamento da comissão, já que existe divergência entre os deputados, em relação ao período de investigação e trabalho.

 

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