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Política

Câmara impõe derrota a prefeito e mantém suplementação em 5%

Edivaldo Bitencourt e Kleber Clajus | 10/12/2014 14:40
Edil conversou muito, mas não conseguiu apoio dos vereadores (Foto: Marcos Ermínio)
Edil conversou muito, mas não conseguiu apoio dos vereadores (Foto: Marcos Ermínio)

A Câmara Municipal de Campo Grande impôs, nesta quarta-feira (10), uma nova derrota ao prefeito Gilmar Olarte (PP). Apesar do esforço do progressista durante a semana, os vereadores rejeitaram a proposta de 30% e mantiveram a suplementação em 5%, em vigor desde o ano passado.

Olarte não conseguiu o apoio de 10 vereadores, o mínimo necessário para viabilizar emenda proposta pelo vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), que dobraria índice de suplementação de 5% para 10%.

Isso porque projeto de lei que elevava o índice para 30% foi abortado pelo relator da LOA (Lei Orçamentária Anual), Flávio Cesar (PTdoB). O petebista destacou que a Câmara não criou dificuldades para Olarte realizar as suplementações necessárias neste ano.

De acordo com o presidente do legislativo municipal, Mario Cesar Oliveira (PMDB), o prefeito conseguiu remanejar e suplementar R$ 692 milhões neste ano, o que representa 23% do Orçamento deste ano. Pela legislação em vigor, o que exceder 5% só pode ser feito com aval dos vereadores.

Após a derrota, com a aprovação do Orçamento sem as mudanças, o líder do prefeito, Edil Albuquerque (PMDB), minimizou a decisão. “Não vai ter dificuldade”, previu, sobre a perspectiva da administração municipal em 2015.
Para o peemedebista, a Câmara não vai criar dificuldade para não prejudicar um determinado segmento nem paralisar os trabalhos no legislativo.

Nos últimos dias, Olarte dedicou parte do tempo para convencer os vereadores a elevar o índice de suplementação. Ele queria 30%, mas tinha sinalizado que já ficava contente com 10%. No entanto, os argumentos não sensibilizaram o legislativo.

Nesta quarta-feira, os vereadores aprovaram com unanimidade Orçamento que prevê receitas e fixa despesas de R$ 3,6 bilhões para 2015. Na peça orçamentária sõa priorizados investimentos em obras e saúde.

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