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Política

Vereadores votam hoje orçamento de R$ 3,6 bilhões e suplementação

Kleber Clajus | 10/12/2014 09:11
Receitas e despesas do município, orçadas em R$ 3,6 bilhões, serão analisadas hoje pela Câmara (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)
Receitas e despesas do município, orçadas em R$ 3,6 bilhões, serão analisadas hoje pela Câmara (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)

Ligações noturnas e resistência para aumentar teto de suplementação de 5% para 30% anteciparam a votação dos vereadores, nesta quarta-feira (10), do Orçamento de R$ 3,6 bilhões previsto para o próximo ano, em Campo Grande.

O prefeito Gilmar Olarte (PP) tentou negociar a ampliação do índice até mesmo ligando para os parlamentares e baixando pedido de 30% para ao menos 10%, a fim de conquistar “ponto de equilíbrio” no que considera ser mecanismo que engessa a administração.

A iniciativa surtiu efeito entre poucos parlamentares, como Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB). Para o socialista o Executivo precisa de mais autonomia e, se não fizer nada, se retorna ao índice anterior.

Elizeu Dionízio (SD), por sua vez, disse que as ligações noturnas não influenciarão votos, bem como Luiza Ribeiro (PPS) crê que o pedido formal de 30% e o informal de 10% reforçam o interesse do Legislativo em manter os padrões atuais e participar ainda mais do controle administrativo financeiro do município.

Ainda na peça orçamentária, em análise hoje, os parlamentares apresentaram 1257 emendas, com limite de três serem efetivamente aprovadas. Coube a Flávio César (PT do B) relatar todas elas, inclusive quatro de Derly dos Reis, o Cazuza (PP), que no ano passado se absteve de pedir intervenções na cidade por ser da base do ex-prefeito Alcides Bernal (PP).

“Ano passado não fiz porque me sentia contemplado, mas este ano achei que os Ceinfs (Centros de Educação Infantil) do Tijuca II e Jardim Inápolis, além de praças do Jardim Batistão e Guanadi II precisavam de atenção redobrada”, justificou Cazuza.

Como diferencial do ano passado, estão emendas individuais de até R$ 1 milhão para ações de infraestrutura, já previstas em revisão do PPA (Plano Plurianual) para evitar desculpas quanto a sua execução. O recurso será proveniente de dotação de R$ 150 milhões, conforme Carla Stephanini (PMDB), destina a operação tapa buraco.

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