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Política

Prefeitos de MS buscam apoio de deputados para unificar as eleições

Projeto que unifica as eleições em 2022, adiando o pleito do ano que vem, está no Congresso Nacional.

Leonardo Rocha | 06/06/2019 15:04
Presidente da Assomasul, Pedro Caravina (no centro), durante reunião do conselho político da CNM (Foto:  Flávio Araújo - Assomasul)
Presidente da Assomasul, Pedro Caravina (no centro), durante reunião do conselho político da CNM (Foto: Flávio Araújo - Assomasul)

Os prefeitos de Mato Grosso do Sul buscam apoio da bancada federal, sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que prevê a unificação das eleições em 2022, que seria disputada não apenas para presidente, governadores, senadores e deputados, mas também a prefeitos e vereadores.

Eles já conversaram com os deputados Fábio Trad (PSD) e Dagoberto Nogueira (PDT), que fazem parte da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Federal. Este projeto entrou na pauta da CNM (Confederação Nacional de Municípios), que busca apoio em Brasília.

Entre os defensores da mudança está o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, que participou das discussões sobre o tema em Brasília, em rodada de reuniões com parlamentares.

Caravina justifica que a unificação das eleições pode economizar R$ 4,5 bilhões por não realizar o pleito eleitoral de 2020. Também cita que com o período de mandatos em sintonia, vai se coincidir os planos de investimento a nível federal, estadual e municipal.

Articulação – Após conversa dos prefeitos com o presidente da CCJ na Câmara, o deputado Felipe Francischini (PSL-PR), ele se comprometeu em colocar a proposta para ser votada na próxima quarta-feira (12). Os gestores defendem a ideia porque assim podem ter mais tempo para colocar a “casa em ordem”.

Para que a eleição de 2020 seja adiada para 2022, este projeto precisa ser aprovado até 4 de outubro. Além de unificar os pleitos, a matéria também aumenta de 8 para 10 anos o mandato de senador, assim como amplia para 5 (anos) o tempo dos cargos eletivos e põe fim a reeleição no poder executivo.

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