Riedel lamenta prisão de Bolsonaro e acredita que medida aumenta a polarização
Nas redes sociais, o governador ainda ressaltou a fragilidade da saúde do ex-presidente

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), lamentou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã deste sábado (22). Para o progressista, a medida cautelar aumenta a polarização no país.
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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), manifestou preocupação com a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada neste sábado (22). Para o governador, a medida judicial aumenta a polarização política no país, especialmente por ocorrer antes do esgotamento dos recursos judiciais. A prisão foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes após convocação de vigília pelo senador Flávio Bolsonaro e violação da tornozeleira eletrônica. A medida não tem relação com a condenação anterior de Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.
"Importante pontuar que a decisão ocorre em um momento do processo em que sequer foram esgotados todos os recursos judiciais. Permanecem inúmeras dúvidas e questionamentos que aprofundam a polarização política tão prejudicial ao país", disse em nota.
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"O Brasil precisa de paz e segurança jurídica para enfrentar os problemas reais e as demandas urgentes da população. Só assim o país pode alcançar o patamar de desenvolvimento pelo qual anseia o povo brasileiro", completa.
Nas redes sociais, Riedel ainda ressaltou a fragilidade da saúde de Bolsonaro, a quem descreveu como "um homem de 70 anos com notórias comorbidades e necessidades de cuidados especiais na área de saúde".

Prisão preventiva – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente pela PF (Polícia Federal) na manhã deste sábado (22). O ministro Alexandre de Moraes acatou o pedido da PF após o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocar uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente na noite de sexta-feira (21).
Na decisão, Moraes diz que a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar "eventual tentativa de fuga do réu". O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) ainda aponta que o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a ocorrência de violação da tornozeleira eletrônica de Bolsonaro na madrugada deste sábado. A medida preventiva não tem relação com a condenação por tentativa de golpe de Estado.
Em setembro, o ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, em regime inicial fechado, na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.
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