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Política

Simone acredita em força para 2022 mesmo sem presidência do Senado

Contudo, a senadora frisa que primeiro é preciso 'sobreviver' a 2021 para que então possa se pensar em 2022

Nyelder Rodrigues | 19/01/2021 18:28
Simone Tebet em conversa com a imprensa, após a coletiva (Foto: Ascom/Mariana Anjos)
Simone Tebet em conversa com a imprensa, após a coletiva (Foto: Ascom/Mariana Anjos)

Primeira mulher indicada a concorrer à cadeira de presidente do Senado em quase 200 anos de existência da Casa, a sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB) acredita que sai fortalecida da disputa com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), independentemente de qual for o resultado da corrida pela cadeira mais cobiçada entre os senadores.

Ela e o presidente do MDB nacional, deputado federal paulista Baleia Rossi, que almeja à presidência da Câmara e visita Campo Grande nesta terça-feira (19) em busca de apoio local, conversaram com a imprensa em entrevista coletiva realizada na sede do partido, nos altos da avenida Mato Grosso, junto a várias lideranças.

"Já somos vitoriosos, pois ninguém pode ser candidato de si mesmo. Sou a primeira mulher em 200 anos de Senado indicada a concorrer a esse cargo. Isso já mostra que a gente não chegou lá à toa. É tudo fruto de muito trabalho e equilíbrio", comenta Simone, que é a atual presidente da CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) do Senado.

O quanto a situação que será definida no começo de fevereiro, quando acontece à eleição no Senado, deve interferir nas eleições gerais de 2022. Simone revela cautela ao falar sobre isso, mas novamente fala em fortalecimento.

Senadora por MS, Simone, ao lado de Baleia Rossi (Foto: Ascom/Mariana Anjos)
Senadora por MS, Simone, ao lado de Baleia Rossi (Foto: Ascom/Mariana Anjos)

"Ganhando ou perdendo, nós temos uma grande aliança democrática. Só os votos que sei que tenho, o respeito que tenho para a presidência do Senado, já me fazem vencedora. Não tem como sair perdedora desse processo", comenta Tebet, que completa.

"Não dá para falar de 2022 se não sobrevivermos a 2021. O que a população brasileira não admite de político é a omissão. Íamos ter uma candidatura única no Senado, chapa branca. Eu me apresentei, representando Mato Grosso do Sul", conclui.

Barreiras - Quanto as principais barreiras enfrentadas na campanha até aqui, Simone revela que sua corrida por votos começou apenas na semana passado, enquanto a de Rodrigo Pacheco começou muito antes. Além disso, ela falou dele ter mais estrutura.

"Ele tem a máquina do Governo Federal na mão, a máquina do presidente do Senado na mão, ministério, cargos, emendas. Ele tem a estrutura para pegar um avião e falar como candidato com qualquer senador nesse país. Nossa campanha é diferente. É pautada em ideais. Queremos formar um bloco a favor do Brasil", finaliza.

Durante a coletiva, Simone ainda revelou amizade com a sul-mato-grossense Soraya Thronicke (PSL) e que sabe ter o voto dela, mas que precisa aguardar posicionamento do partido para que ela anunciar o apoio. "Está quase certo que o Olímpio não sairá candidato, mas eles precisa oficializar para que tudo seja anunciado".

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