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Política

TJ decide nesta semana destino de prefeito preso por morte de vereador

Aline dos Santos | 16/08/2011 11:10

Foi pedida a prisão preventiva de Manoel Nunes da Silva

Prefeito é o único a permanecer atrás das grades. (Foto: Alcinópolis.com)
Prefeito é o único a permanecer atrás das grades. (Foto: Alcinópolis.com)

Preso há 27 dias por suspeita de envolvimento na morte de um vereador, o prefeito afastado de Alcinópolis, Manoel Nunes da Silva (PR) terá o destino decidido nos próximos dias.

O prazo da prisão temporária, válida por 30 dias, termina na próxima sexta-feira. Com a conclusão das investigações, foi pedida a prisão preventiva. Agora, cabe ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) decidir se aceita o pedido para que ele fique atrás das grades ou liberta o prefeito.

Ele é o único dos seis presos no último dia 20 de julho a permanecer na prisão. Na semana passada, foram soltos os vereadores Enio Queiroz (PR), Valter Roniz (PR) e Valdeci Lima (PSDB).

De acordo com o advogado Givanildo Heleno de Paula, não havia mais necessidade da prisão temporária, recurso utilizado para obtenção de prova, porque os três já foram indiciados.

Eles foram enquadrados por participação em homicídio doloso, qualificado por motivo fútil e mediante pagamento. Houve quebra do sigilo telefônico dos vereadores após o crime. Então presidente da Câmara, o vereador Carlos Antônio Carneiro foi assassinado em outubro de 2010, em Campo Grande.

De acordo a defesa, os diálogos não mostram participação dos presos. “Eram conversas informais, preocupações relativas a um crime”.

A justiça também já havia concedido liberdade ao comerciante Ademir Luiz Muller e a funcionária da prefeitura Jurdete Marques de Brito. Todos estavam presos em Campo Grande. A prefeitura de Alcinópolis foi assumida pelo vice-prefeito Alcino Carneiro, pai do vereador morto.

O inquérito policial já foi concluído. O documento soma sete volumes, com mais de duas mil páginas. Desde o ano passado três homens respondem na justiça pelo crime: Irineu Maciel, Valdemir Vansan e Aparecido Souza Fernandes.

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