Vereadora diz que foi “tranquilo” e não dá detalhes de depoimento ao Gaeco

A vereadora Carla Stephanini (PMDB) deixou o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) sem dar detalhes do depoimento. Após 2h30 no prédio, ela saiu acompanhada pelo advogado Renê Siufi. A parlamentar declarou apenas que foi tranquilo e disse preferir que os repórteres falassem com o promotor.
O mistério também foi mantido por Siufi. “Perguntaram sobre a chuva, sobre o tempo”, despistou. Ela foi ouvida na operação Coffee Break, que investiga compra de votos na Câmara Municipal para cassação do prefeito de Campo Grande em 2014.
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Na chegada ao Gaeco, por volta das 10h desta quinta-feira, ela negou as denúncia e contato com o empresário João Amorim, dono da Proteco Construções. Ele é apontado como um dos articuladores da cassação de Alcides Bernal (PP).
Gravações da operação Lama Asfáltica, realizada pela PF (Polícia Federal) em 9 de julho, apontam que empresários, descontentes com a gestão do então prefeito, “patrocinaram” a cassação por meio de compra de voto dos vereadores.
Hoje, a primeira a prestar depoimento foi a ex-presidente da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), que também exerceu a função de vereadora, Juliana Zorzo (PSC). À tarde, a partir das 14h, está previsto o depoimento do empresário Carlos Naegele, dono do Midiamax.
Amanhã, devem ser ouvidos o ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o ex-vereador Cristovão Silveira.