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Política

Vereadores vão à Justiça para ter livre acesso aos prédios municipais

Jéssica Benitez | 11/04/2013 14:07
Vereadores fecham o cerco contra prefeitura e pedem mandado de segurança para garantir entrada em prédios públicos (Foto: Marcos Ermínio)
Vereadores fecham o cerco contra prefeitura e pedem mandado de segurança para garantir entrada em prédios públicos (Foto: Marcos Ermínio)

Os vereadores querem ir à Justiça para ter acesso livre a todos os órgãos públicos municipais. O objetivo é fiscalizar a  falta de merenda, lixo jogado de forma indevida, falta de remédios nos postos, sucateamento de materiais de trabalho, entre outras irregularidades. A informação é do presidente da Câmara Municipal, vereador Mario Cesar (PMDB). Ele disse que entrará com mandado de segurança para garantir a entrada de vereadores em qualquer órgão público do município.

A decisão foi tomada, principalmente, devido ao veto imposto aos parlamentares no início desta semana quando tentaram adentrar os Ceinfs (Centro de Educação Infantil), mas foram barrados. “Esta atitude é para assegurar que não seremos barrados em nenhum órgão público”, explicou o peemedebista. Ele ressaltou ainda que os vereadores não irão agendar as visitas como foi solicitado pela secretária Municipal de Assistência Social, Thaís Helena. “Vamos apenas comunicar. Não haverá balburdio”, informou.

O presidente da Comissão Permanente de Assistência Social, vereador Flávio César, ocupou a tribuna para recapitular os fatos ocorridos nos últimos dias. Munido de fotos impressas em tamanho grande, ele ilustrou a situação em que foi encontrado o Ceinf “Michel Scaff”, no Bairro Columbia.

Imagens de um local tomado pelo mato e comida jogada no lixo de forma indevida foram expostas por Flávio. “Aprendi a fazer isso (exposição de imagens) com a vereadora licenciada Thaís Helena. Muitas vezes ela veio a esta tribuna fazer o mesmo durante a gestão passada”, relembrou.

Para finalizar, o presidente da comissão garantiu que absolutamente todos os Ceinfs serão fiscalizados. Além disso, um relatório com mais de 50 páginas relatando a vedação dos vereadores será encaminhado às Comissões de Justiça, Direitos Humanos e Eficácia Legislativa, para que todas as medidas cabíveis sejam tomadas.

O MPE (Minisério Público do Estado) também receberá uma cópia do documento. Flávio cogitou ainda acionar a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), “para que haja respaldo com força policial caso tentem impedir o acesso a órgãos públicos novamente”, explicou.

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