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Cidades

Acadêmicos e reitoria da UFMS discutem manifestação contra corte de verbas

Protesto de acadêmicos e professores está previsto para amanhã, com passeata e abraço em paliteiro

Silvia Frias e Geisy Garnes | 14/05/2019 17:34
Bloco da UFMS foi ocupado por estudantes na noite de ontem, em Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã)
Bloco da UFMS foi ocupado por estudantes na noite de ontem, em Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã)

Acadêmicos, professores e reitor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Marcelo Augusto Santos Turine, reuniram-se hoje para discutir a manifestação que será feita amanhã, em protesto ao corte de verbas na instituição.

No chamado “contingenciamento” de 30% promovido pelo governo federal, a instituição perderá R$ 29,7 milhões em verba, o que irá afetar projetos de pesquisa, de extensão, empreendedorismo e inovação.

Ontem, em protesto, os acadêmicos ocuparam o bloco 6 do campus da UFMS. Durante o dia de hoje, cerca de 180 alunos assistiram palestras de professores dos cursos de Filosofia e Ciências Sociais, que falaram sobre os prejuízos causados pelo corte de verbas. A intenção é passar mais uma noite no local. Ontem, cerca de 80 pessoas dormiram no local, segundo organização.

À tarde, representantes dos acadêmicos, sindicatos (Adfums, Sista e Sedufms) reuniram-se com a reitoria e conversaram sobre a manifestação marcada para amanhã, a partir das 8h.

A acadêmica Camila Jara disse que o reitor se manifestou contrário ao corte do governo federal. Segundo a aluna, foi pedido apenas que o protesto não bloqueie a entrada de professores e estudantes que não vão participar da manifestação e pretendem participar das aulas.

“A gente vai trabalhar para fazer manifestação pacífica, para alertar a população”, disse Camila.

Manifestação – o ponto de encontro foi marcado para 8h no gramado do pontilhão. Depois, vão sair pela Avenida Costa e Silva em passeata até o Terminal Morenão, retornar e chegar até o paliteiro da UFMS, onde vai ter abraço simbólico.

O presidente da Adufms, Marco Aurélio Stefanes, a manifestação também será em protesto à reforma da previdência. Para o sindicato, a lei “é desumana como está sendo desenhada”.

Além dos acadêmicos do campu de Campo Grande, estão sendo esperados 15 ônibus com alunos dos campi do interior, além de professores do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) e outras instituições de ensino.

Além do protesto do período da manhã, os acadêmicos vão participar de manifestação à tarde, a partir das 14h, na Praça Ary Coelho, onde vão mostrar à população os projetos desenvolvidos na instituição.

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