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Cidades

Acadêmicos prestam assessoria em protesto na Praça Ary Coelho

Pelo menos 400 acadêmicos participaram de manifestação, que faz parte de ação contra corte de verbas

Silvia Frias e Clayton Neves | 15/05/2019 17:38
Pelo menos 400 acadêmicos participaram de manifestação no centro da Capital (Foto: Clayton Neves)
Pelo menos 400 acadêmicos participaram de manifestação no centro da Capital (Foto: Clayton Neves)

Pelo menos 400 acadêmicos participaram de manifestação na Praça Ary Coelho, esta tarde, em Campo Grande. Os alunos montaram estandes e prestaram serviço à população e fizeram exposição dos projetos desenvolvido nas universidades.

A concentração faz parte de protesto contra o corte de verbas promovido pelo governo federal. Em Mato Grosso do Sul, a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul).

No chamado “contingenciamento” de 30% promovido pelo governo federal, a instituição perderá R$ 29,7 milhões em verba, o que irá afetar projetos de pesquisa, de extensão, empreendedorismo e inovação.

Em nota, o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) divulgou que o percentual significa corte de R$ 16,948 milhões dos R$ 40,356 milhões previstos na LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2019.

Ação – na praça, Acadêmicos de Direito da UFMS prestaram assessoria jurídica a quem passasse pelo local. Alice Viana, 38 anos, viu a movimentação na praça e não sabia o que estava acontecendo. “A primeira banca que vi foi de Direito, estava precisando”. Ela aproveitou e tirou dúvidas sobre ação de disputa de terreno.

Alunos do curso de Física da UFMS fizeram exposição do projeto “Astronomia Visual”, em que foram impressos foguetes e crateras lunares, em 3D, usados para mostrar a deficientes visuais dimensões e equipamentos.

Acadêmicos da Medicina mostraram os números dos atendimentos: trabalham em 30 especialidades médicas, 76 consultórios em 34 municípios. Por mês, são 40 cirurgias, 2,5 mil consultas e 850 internações no HU (Hospital Universitário).

Patrícia Cristina Vicente, 22 anos, do 5º ano de Medicina, disse que a manifestação é importante para mostrar à população a produção da universidade. “A UFMS não é balbúrdia, não é o que retratam, nosso papel é importante”, disse.

A diretora-geral do IFMS, Rosane Fernandes, disse que a manifestação teve participação de três cursos técnicos (eletrotécnica, mecânica e informática).

A ação ainda contou com participação de 120 estudantes da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) de Jardim e Amambai que, embora não tenham sofrido com corte, estavam solidários ao protesto.

Acadêmicos mostravam produção das universidades (Foto: Clayton Neves)
Acadêmicos mostravam produção das universidades (Foto: Clayton Neves)
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