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Cidades

Foragido da Operação Omertà é morto em troca de tiros em Florianópolis

O suspeito estava foragido de Mato Grosso do Sul pelos crimes de homicídio e organização criminosa

Geisy Garnes | 09/07/2021 12:45
Thyago Machado Abdul Ahad morreu em troca de tiros nesta manhã (Foto: Reprodução)
Thyago Machado Abdul Ahad morreu em troca de tiros nesta manhã (Foto: Reprodução)

Troca de tiros em Florianópolis terminou com a morte de Thyago Machado Abdul Ahad, investigado pela Operação Ormetà como pistoleiro do grupo criminoso liderado por Fahd Jamil, o “Fuad”, na manhã desta sexta-feira (9). O suspeito estava foragido de Mato Grosso do Sul pelos crimes de homicídio e organização criminosa.

Segundo apurado pela reportagem, o confronto aconteceu com equipes da CORE (Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais) da Polícia Civil de Santa Catarina. Detalhes ainda não foram divulgados pela polícia.

Conhecido como “Thyaguinho”, o suspeito é procurado pela força-tarefa que investiga execuções em Mato Grosso do Sul desde a terceira fase da operação, realizada em julho do ano passado. Antes disso, ele já era foragido da justiça sul-mato-grossense por assassinato durante briga Ponta Porã.

Natural de Ponta Porã, ele é da família de Fahd Jamil e Flavio Correia Jamil Georges, o “Flavinho”, ambos também investigados pela Ormertà. Thyago é apontado como um dos pistoleiros do grupo de extermínio liderado pelos parentes da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Juntos, os três respondem a dois processos oriundos da força-tarefa.

Nas investigações foi relacionado também como ex-pistoleiro de Jorge Rafaat Toumani, que foi executado em 2016, além de possível executor de Orlando Fernandes, conhecido como Bomba, e Cláudio Rodrigues de Souza, o Meia-Água, morto em São Paulo.

Em Campo Grande, as buscas por Abdul Ahad resultaram na abordagem a Flavio Correia Jamil Georges, em abril de 2019. Na data, a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) recebeu informações de que Thyago estava em Campo Grande com a mesma caminhonete que circulada em Pedro Juan Caballero.

A denúncia levou as equipes até uma padaria, onde foram parados “Flavinho” e outros três homens. O episódio, segundo depoimento feito à Justiça, levou a remoção do delegado responsável pela delegacia Carlos Delano e revelou a influência dos investigados na operação dentro da polícia do Estado.

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