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Cidades

Investigado por agiotagem, vereador aparece na Câmara, mas segue quieto

Ademir Santana chegou ao Legislativo antes das 10h, participou da sessão e por enquanto, não se manifestou

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 08/10/2020 10:59
Vereador durante sessão do Legislativo há dias atrás (Foto: CMCG/Divulgação)
Vereador durante sessão do Legislativo há dias atrás (Foto: CMCG/Divulgação)

O vereador Ademir Santana (PSDB) apareceu nesta manhã, na Câmara de Campo Grande, um dia após ser alvo da 5ª fase da Operação Omertà, batizada de Snowball. Até agora, porém, ele não se manifestou sobre ser investigado por participação em esquema de agiotagem e extorsão.

A reportagem foi "barrada" na sede do Legislativo Municipal. Como forma de conter o contágio do novo coronavírus, visitas e a imprensa estão impedidas de entrar na Câmara, a não ser com autorização expressa do gabinete de cada vereador.

O Campo Grande News conversou com a assessoria de imprensa do vereador, que informou que ele não vai se manifestar, por enquanto. A assessora disse que o parlamentar participava da sessão e por isso, seria impossível contatá-lo para pedir uma entrevista. Na transmissão ao vivo da sessão, o vereador aparece on-line, mas com a câmera desligada.

Desde antes das 7h de ontem (7), a reportagem tenta contado com Ademir Santana. Nessa quarta-feira, força-tarefa do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) cumpriu mandados de busca e apreensão em dois imóveis registrados no nome do vereador.

A Snowball apura crimes de extorsão armada, agiotagem e lavagem de dinheiro atribuídos a integrantes da organização criminosa alvo da Omertà.

Santana, conforme as investigações, fazia parte do esquema e chegou a transportar vítimas de cobranças de dívidas com a quadrilha para local onde foram ameaçadas sob mira de arma, na casa do empresário Jamil Name, que está preso há um ano junto com o filho, Jamilzinho, como chefes do grupo fora da lei.

A força-tarefa queria a prisão do parlamentar, mas a Justiça não autorizou.

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