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Cidades

"Preocupado com incêndios", diz Corpo de Bombeiros ao negar suposto assédio

Militares envolvidos no combate ao fogo no Pantanal reclamam de autoritarismo e escalas sobre-humanas

Nyelder Rodrigues | 13/07/2021 16:35
Equipe de militares que se deslocou para o Pantanal sul-mato-grossense (Foto: Arquivo/CBMMS)
Equipe de militares que se deslocou para o Pantanal sul-mato-grossense (Foto: Arquivo/CBMMS)

Após alguns militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul reclamar que parte da tropa está sendo alvo de escalas sobre humanas e ainda de assédio moral por parte do comandante-geral, o coronel Hugo Djan, a corporação se defendeu afirmando estar preocupada com o combate dos focos de incêndios florestais.

"Estamos atendendo as ocorrências. Há um envolvimento natural de todos. Não há nenhum elemento palpável que comprove que tenha ocorrido coação e assédio moral", diz nota enviada pela assessoria do Corpo de Bombeiros.

O texto também frisa que os incêndios em Bonito e Jardim, além do Pantanal, constituem risco à natureza. "O ano passado foi marcado por desastres naturais e é natural que as escalas nas quais o militares têm que se esforçar ainda mais possam gerar motivo de desconforto", comenta a corporação à reportagem.

"Este comando entende que o empenho dos bombeiros militares nas operações é necessário para a proteção do meio ambiente. A corporação está fazendo o melhor para atender a sociedade, não só na Capital como no interior e nos parques de preservação, pois se trata de uma missão constitucional", finaliza.

A reclamação de assédio ganhou força na semana passada quando a ACS (Associação de Cabos e Soldados) oficiou à Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) pedindo providências sobre o caso relatado por filiados.

"Estamos pedindo providências ao secretário na gestão do comando geral do Corpo de Bombeiros em Mato Grosso do Sul. São várias reclamações", explicou ao Campo Grande News o presidente da ACS, Mario Sérgio do Couto.

As mais graves reclamações que recaem sobre o comandante são referentes a redução na escola de serviço, convocação de bombeiros mesmo em licença e tratamento autoritário ao conversar com a tropa, segundo revelou o represente da tropa.

No caso, os militares reclamantes estão entre os convocados para Operação Hefesto, em que 82 bombeiros estão no trabalho de combate às chamas que atingem regiões de floresta, situação semelhante ao ocorrido ano passado no Estado.

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