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Cidades

Bandido entra em salão de beleza e mantém reféns por 5h

Redação | 23/12/2008 09:58

Um bandido com revólver invadiu um salão de beleza localizado no Residencial Azaléia, em Campo Grande, na madrugada desta terça-feira e manteve reféns por cerca de 5 horas.

De acordo com a Polícia Civil, Elton Rodrigues, 24 anos, caminhava pelo residencial quando viu que três pessoas saíam do salão, por volta de 00h20.

Armado e encapuzado, ele então as rendeu e as obrigou a retornar para o comércio, que funciona junto a residência do casal vítima.

Valdeci dos Santos, 32 anos, a esposa dele, Andressa Letícia Mota, 27 anos, e Denise Aparecida Moraes, 48 anos, ficaram então sob a mira da arma de Elton, que era foragido da Colônia Penal Agrícola.

Vizinhos ouviram gritos e imaginaram que Valdeci estiva agredindo a esposa, e então acionaram a PM (Polícia Militar).

Segundo a Polícia Civil, quando os policiais chegaram, por volta de 1h20, o bandido soltou Valdeci e pediu para que falasse que estava "tudo bem" no local.

Valdeci fez gestos para os policiais, informando que havia um homem armado no salão. A PM, então, deu início a negociação.

A Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) foi acionada e ficou responsável pela negociação, que só terminou por volta de 5 horas.

Conforme a Polícia Civil, o bandido não deixou mais Valdeci retornar para o salão e depois de algumas horas de negociação liberou Denise. Já Andressa, só pode sair quando Elton se entregou.

Segundo a Cigcoe, foi pedido para o bandido que liberasse as vítimas sem agredi-las e ele teria a garantia que também não sofreria nenhum tipo de violência.

Já Elton pedia um carro para fugir. No entanto, a equipe de negociação conseguiu que ele liberasse as vítimas e se entregasse.

Conforme a Cigcoe, Elton permaneceu com a arma apontada para a cabeça de Andressa, e em alguns momentos chegou a apontar para os policiais.

Abaladas, as vítimas não quiseram falar com a imprensa. Elton alega ter sido preso pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), mas no sistema de dados da Polícia há apenas uma passagem por furto.

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