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Capital

Acadêmicos de História da UFMS denunciam que 62% dos professores são voluntários

Jorge Almoas | 17/03/2011 15:40

Os acadêmicos do curso de História da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) denunciam a situação de descaso com os alunos da graduação, que vem sofrendo com a falta de professores.

Segundo a acadêmica Priscila Lemos, que cursa o terceiro ano de História, 62,5% dos professores são voluntários, alguns deles, recém saídos da própria graduação.

“Atualmente, a grade possui oito disciplinas, das quais cinco são ministradas por voluntários. As outras três são ministradas por um mesmo professor efetivo”, aponta Priscila.

Pela denúncia, os acadêmicos querem tornar público, na visão deles, a falta de empenho da UFMS em manter a qualidade do curso.

Problemas– Um dossiê foi elaborado por alunos e encaminhado para o MEC (Ministério da Educação). O documento reúne denúncias e situações que se arrastam desde 2009, como falta de investimento, professores afastados por licença médica, além da polêmica envolvendo a compra de um acervo de livros pelo então professor e pró-reitor de graduação, Cezar Augusto Carneiro Benevides.

Em dezembro do ano passado, Cezar Benevides e outra professora do curso de História, Nanci Leonzo, foram afastados por conta de processo administrativo que investiga a vantagem pessoal que Benevides teria conquistado com a compra de acervo de 2.500 livros, que pertenciam a Nanci.

Uma semana após serem afastados, os professores foram exonerados do curso. Na última terça-feira (15), após cumprirem a suspensão, Benevides e Leonzo entraram com recurso na justiça para reverter a decisão sob a exoneração.

Porém, de acordo com a acadêmica Priscila Lemos, a professora Nanci Leonzo foi impedida de retornar às atividades.

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