Acidente que matou paraquedista não teve falha de equipamento
Perícia fez testes com paraqueda usado pelo militar da Aeronáutica e concluiu que pode ter havido falha operacional
O acidente que matou o paraquedista Rodrigo Mazza Ramos, de 33 anos, em 13 de agosto deste ano, em Campo Grande, pode ter ocorrido devido à falha operacional, concluiu a perícia.
De acordo com o perito Amílcar da Serra, diversos testes foram feitos, entre eles salto com o equipamento que era usado pelo militar da Força Aérea, sendo constatado que não houve problema com o paraqueda.
Segundo o perito, um voluntário saltou com o equipamento no local onde houve o acidente - Aeroporto Teruel - e o mesmo funcionou corretamente, sem que o paraquedista precisasse acionar o reserva.
Outras análises e estudos foram feitos, sendo verificado que o equipamento utilizado por Rodrigo foi fabricado para ser utilizados por profissionais experientes e não permite manobras baixas.
O militar morreu após bater em uma cerca no aeroporto. O impacto provocou traumas no paraquedista, entre eles craniano, levando-o a morte.
Rodrigo não estava em serviço. Ele fazia saltos com amigos. O militar era de Fortaleza, Ceará.