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Capital

Adolescente baleada durante assalto na Capital deixa hospital em SP

Aline Queiroz | 28/02/2011 10:56

Bala não foi retirada das costas da menina

Adolescente em atendimento no local do tiroteio. (Foto: João Garrigó).
Adolescente em atendimento no local do tiroteio. (Foto: João Garrigó).

Daniele Fernanda Cogo de Lima, 17 anos, teve alta do hospital em que estava internada em São Paulo desde o dia 25 de fevereiro. Os médicos liberaram a adolescente sem a cirurgia para remoção do projétil que estava alojado nas costas de Daniele desde o dia 22 de fevereiro, quando foi baleada durante assalto em frente à agência do HSBC da Avenida Afonso Pena.

De acordo com o padrasto da vítima, Joel Alves dos Santos, Daniele teve alta ontem e continuará em São Paulo por pelo menos vinte dias. Joel explica que os médicos ainda farão exames para garantir que a manutenção da bala no corpo da adolescente não causará prejuízo à adolescente.

“Está muito perto da coluna”, diz Joel.

Familiares de Daniele retiraram a adolescente da Santa Casa na noite de 24 de fevereiro. Ela foi de avião convencional ao hospital paulista, cujo nome é preservado pela família.

Daniele foi baleada em uma troca de tiros entre um policial civil e assaltantes. O roubo foi em frente ao banco HSBC, na Avenida Afonso Pena, e a adolescente foi baleada próximo ao cruzamento com a Rua Rui Barbosa.

Em frente ao banco, um ladrão apontou uma arma de fogo para um funcionário do HSBC, de 24 anos, que saía da agência, e roubou uma pasta que estava com ele.

Um vigilante, de 31 anos, da agência também saía no momento e teve a mochila roubada.

Em seguida, o assaltante subiu na garupa de uma moto. Ao ver a ação, o investigador colocou a arma dentro do capacete que carregava.

Quando passavam pelo homem, os bandidos perguntaram se era policial e ele então ergueu a camiseta, para mostrar que não carregava arma na cintura.

Os bandidos continuaram a fuga pela calçada em direção à Rua Pedro Celestino e atiraram contra o policial, que caiu no chão e revidou.

Daniele foi atingida e, perícia feita no dia do tiroteio, aponta a possibilidade do tiro ter partido dos marginais.

Pela posição em que estavam os assaltantes e o policial, os peritos acreditam que o disparo foi feito pelos ladrões.

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