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Capital

Agente penitenciário morto há 8 meses foi alvo de vingança de internos

Nadyenka Castro | 12/07/2012 13:45

O trabalhador havia apreendido drogas e celulares dos dois presos e depois passou a ser ameaçado de morte

Rafael, à esquerda, e Adriano, à direita, são apontados pela Polícia Civil como assassinos de Hudson. (Foto: Divulgação)
Rafael, à esquerda, e Adriano, à direita, são apontados pela Polícia Civil como assassinos de Hudson. (Foto: Divulgação)

Após oito meses de investigação, a Polícia Civil concluiu que o agente penitenciário Hudson Moura da Silva, 34 anos, foi morto por dois internos do Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa de Albergado, em Campo Grande, onde ele trabalhava.

De acordo com a DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), Rafael Gomes Gonçalves, 24 anos, e Adriano José Lopes Moura, 31 anos, mataram Hudson porque o agente havia apreendido drogas e celulares deles.

Hudson foi atingido por tiros no dia 31 de outubro do ano passado. Socorrido à Santa Casa, ele morreu 18 dias depois no hospital.

As investigações da Polícia Civil revelaram que quatro dias antes de ser alvejado, o agente flagrou Rafael tentando entrar na unidade penal com três celulares, maconha e pasta base de cocaína.

Os telefones eram de Rafael e os entorpecentes de Adriano. Hudson apreendeu o material e depois disso passou a ser ameaçado de morte pelos dois internos.

Relatos de testemunhas à Polícia Civil apontam que foi Rafael quem atirou no agente penitenciário. Adriano é suspeito de ser o mandante.

Conforme a DEH, testemunhas contaram ainda que Rafael e Adriano relataram que tinham atirado no agente e depois disso passou a ameaçá-las.

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