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Capital

Agepen abre inquérito para investigar preso que trocou de lugar com o irmão

Paula Maciulevicius | 09/07/2012 11:36

O preso era Marco Antônio que saiu tranquilamente, se passando pelo irmão que não tinha passagem criminal pela Polícia

Marco foi preso em fevereiro por assalto ao Banco do Brasil, em Ribas do Rio Pardo. (Foto: Paula Vitorino)
Marco foi preso em fevereiro por assalto ao Banco do Brasil, em Ribas do Rio Pardo. (Foto: Paula Vitorino)

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) abriu inquérito para investigar o caso do preso que trocou de lugar com o irmão e fugiu de dentro da penitenciária de Segurança Máxima da Capital. O fato aconteceu na tarde deste domingo, durante a visita de familiares.

Segundo nota, a Agepen disse que além de já ter aberto inquérito, a Polícia Civil investiga o caso.

Marco Antônio Cuenca, 39 anos e o irmão Werinton Velane Cuenca, driblaram o monitoramento da Máxima e trocaram de lugar. O preso era Marco Antônio que saiu do estabelecimento, tranquilamente, se passando pelo irmão Werinton que não tinha passagem criminal pela Polícia.

A troca dos irmãos só foi descoberta por uma falha no plano de fuga: Marco esqueceu uma mochila deixada pelo irmão próximo ao Estabelecimento, o que levantou a suspeita da Polícia. Mesmo assim Marco conseguiu fugir e ainda está foragido.

Ele foi preso em fevereiro deste ano por envolvimento na quadrilha que assaltou o Banco do Brasil, em Ribas do Rio Pardo, mas já estava foragido do regime semi-aberto de São Paulo e somava oito passagens pela Polícia paulista.

Marco saiu do presídio com as roupas do irmão, assinou o registro de visitantes como se fosse Werinton, mas pegou a mochila errada, em outro comércio. Na fuga, ele percebeu a troca e o comparsa voltou para pegar a mochila certa. Mas quando voltou, a Polícia já tinha sido informada de que a bolsa tinha sido esquecida e começou a suspeitar da fuga.

De acordo com o delegado da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, Tiago Macedo, onde o caso foi registrado, os policiais fizeram contagem no presídio e constataram que ninguém tinha saído, mas suspeitaram do comportamento estranho de um dos presos: Werinton.

O comparsa dos irmãos, Reginaldo Acedo, foi preso no momento em que tentava resgatar a mochila. Ele atuou como “motorista” e disse ter deixado Marco em um ponto de ônibus no bairro Cidade Jardim. Reginaldo e Werinton estão presos pelo crime de “promove ou facilitar a fuga de preso”.

O delegado admite que houve falha no sistema de segurança do presídio, mas justifica que “os presos dissimularam toda a situação”, já que o mecanismo para verificação de entrada e saída de visitantes é a assinatura.

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