Alvo de operação do Gaeco destrói celular e atribui culpa a trator
Operação foi realizada na manhã de sexta-feira e investiga fraudes no Hospital Regional

O celular do empresário Luis Antônio Moreira de Souza, de 61 anos, um dos alvos da Operação Reagente, foi encontrado destruído na sexta-feira (30). O Ministério Público investiga fraudes e licitações e desvios de recursos dos cofres do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.
De acordo com o boletim de ocorrência, no dia que a operação foi deflagrada, os policiais precisaram aguardar cerca de 10 minutos do lado de fora da residência de Luis Antônio, na Travessa Continental, região central de Campo Grande.
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Ele disse foram apenas dois minutos para trocar de roupa, porém quando os policiais entraram na residência encontraram o celular completamente destruído e com estilhaços do aparelho no chão do banheiro. A capa do aparelho estava dentro uma sapateira.
O investigado afirma que o aparelho teria sido destruído por acidente dois dias antes da operação. Ele diz que estaria em uma fazenda e um trator teria passado por cima do aparelho. Sobre os estilhaços no banheiro, justificou que estava embriagado no dia anterior da operação e tentou retirar o chip quando o celular “espatifou-se” no chão.
O registro policial aponta que em uma simples análise é possível indicar que o dano não foi causado por trator, mas sim por uma ação humana.
Na casa de Luis Antônio também foram encontradas uma pistola calibre .380, uma carabina .380, munição e aparatos de armas. A pistola estava dentro do carro e a carabina em uma armário da casa. Além do mandado de prisão, o empresário foi preso por porte de arma. Ele apresentou certificado de registro das armas, mas os documentos venceram em julho.
Durante a audiência de custódia realizada nesta segunda-feira, a Justiça liberou Luis Antônio pelo porte de arma sob fiança de R$ 4 mil, porém continuará em prisão preventiva em relação a operação.