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Capital

Alvo de operação do Gaeco destrói celular e atribui culpa a trator

Operação foi realizada na manhã de sexta-feira e investiga fraudes no Hospital Regional

Gabriel Neris e Geisy Garnes | 03/12/2018 14:00
Gaeco cumpriu mandados no Hospital Regional na última sexta-feira (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Gaeco cumpriu mandados no Hospital Regional na última sexta-feira (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

O celular do empresário Luis Antônio Moreira de Souza, de 61 anos, um dos alvos da Operação Reagente, foi encontrado destruído na sexta-feira (30). O Ministério Público investiga fraudes e licitações e desvios de recursos dos cofres do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o boletim de ocorrência, no dia que a operação foi deflagrada, os policiais precisaram aguardar cerca de 10 minutos do lado de fora da residência de Luis Antônio, na Travessa Continental, região central de Campo Grande.

Ele disse foram apenas dois minutos para trocar de roupa, porém quando os policiais entraram na residência encontraram o celular completamente destruído e com estilhaços do aparelho no chão do banheiro. A capa do aparelho estava dentro uma sapateira.

O investigado afirma que o aparelho teria sido destruído por acidente dois dias antes da operação. Ele diz que estaria em uma fazenda e um trator teria passado por cima do aparelho. Sobre os estilhaços no banheiro, justificou que estava embriagado no dia anterior da operação e tentou retirar o chip quando o celular “espatifou-se” no chão.

O registro policial aponta que em uma simples análise é possível indicar que o dano não foi causado por trator, mas sim por uma ação humana.

Na casa de Luis Antônio também foram encontradas uma pistola calibre .380, uma carabina .380, munição e aparatos de armas. A pistola estava dentro do carro e a carabina em uma armário da casa. Além do mandado de prisão, o empresário foi preso por porte de arma. Ele apresentou certificado de registro das armas, mas os documentos venceram em julho.

Durante a audiência de custódia realizada nesta segunda-feira, a Justiça liberou Luis Antônio pelo porte de arma sob fiança de R$ 4 mil, porém continuará em prisão preventiva em relação a operação.

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