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Capital

Após suspender 3 vezes na Justiça, médico é punido por atos libidinosos

Bruno Chaves | 07/10/2013 09:03

Após conseguir evitar três vezes na Justiça, o médico ginecologista e obstetra Wilson Roberto Cardoso Farias foi punido pelo CRM/MS (Conselho Regional de Medicina) por cometer atos bidinosos com as pacientes. Ele ficará 30 dias sem exercer a Medicina, de 21 de outubro a 19 de novembro deste ano. A sanção disciplinar foi publicada nesta segunda-feira (7) pelo órgão.

A punição trata de acusações feitas em 2010, mas, na ocasião, Wilson conseguiu liminar da Justiça Federal que suspendia a sanção disciplinar imposta pelo CRM/MS. Em julho deste ano, o conselho voltou a pedir penalidade ao médico. Mas no dia 19 do mesmo mês, o ginecologista conseguiu nova liminar, concedida pelo Tribunal Regional Federal, da 3ª região, que o autorizava a exercer a profissão.

De acordo com o edital de punição, Wilson violou os artigos 2º, 4º, 6º, 63 e 65 do Código de Ética Médica. Ele é acusado de conduta médica ofensiva ao pudor de paciente; conduta repetida; falta de respeito para com paciente, que lhe causou sofrimento moral; e comprovado atentado à dignidade da pessoa humana.

Para o CRM, a suspensão é considerada uma pena grave e fica atrás somente da cassação do registro. Mas passado o prazo de 30 dias, o profissional poderá atender normalmente.

Conforme o processo judicial, aos menos três pacientes relataram terem sido atendidas de forma “inusitada” pelo profissional. Em 2010, quando as denúncias vieram a público, o médico punido atendia no posto de saúde do bairro Mata do Jacinto.

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