Búfalos, bois e éguas: animais "sem preço" roubam a cena em cavalgada
O valor sentimental dos bichos foi detalhado pelos participantes da cavalgada na Avenida Afonso Pena
A cavalgada de abertura do Brasileirão do laço comprido também foi cenário de histórias de animais "sem preço". Durante o desfile realizado na manhã deste domingo (1), pela Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, laçadores e amazonas contaram que nem as maiores ofertas em dinheiro são capazes de desfazer esses vínculos.
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Durante a cavalgada de abertura do Brasileirão do laço comprido em Campo Grande, proprietários de animais demonstraram forte vínculo afetivo com seus companheiros de quatro patas. Entre os casos, destaca-se o de Eloysa Pereira, que recusou ofertas de até R$ 40 mil por sua égua Leopoldina. O evento revelou histórias como a do boi Dezem, de Carlos Henrique Lima, e do búfalo Silverado, de Ariovaldo Alves Pereira. A organizadora Suellen Rocha também compartilhou sua experiência com a égua Zara, evidenciando que o valor sentimental desses animais supera qualquer proposta financeira.
Carlos Henrique Lima, da comitiva de Figueirão, tem o boi Dezem, que pesa uma tonelada, vale cerca de R$ 12 mil e virou animal de estimação. "Desde a primeira vez que vi o Dezem, criei carinho por ele. Vai morrer velho lá na fazenda. Ele não está à venda, nunca estará, garante o corretor".
Montado em um búfalo de 5 anos chamado Silverado, o criador Ariovaldo Alves Pereira, conhecido como Chocolate, foi um dos que mais chamou atenção durante a cavalgada. Mas o animal não é só exótico: ele tem valor sentimental. "Um búfalo para corte custa cerca de R$ 5 mil. Mas o Silverado vale mais de R$ 25 mil. Mesmo assim, nunca será vendido".
Ariovaldo complementou que ele é manso, especial, e foi criado para ajudar a ensinar as crianças do nosso projeto a tratar bem os animais.
A organizadora do Laço Feminino da CLC, Suellen Rocha, veio montada na égua cremelo Zara, com quem vive há três anos. A convivência diária fez do animal parte da família. "Os cavalos que eu crio vivem ao lado da nossa casa. Mesmo com propostas altas, não consigo vender. Eles fazem parte da nossa rotina, da nossa vida. Não tem preço".
Aos 15 anos, Eloysa Pereira também sabe o que é esse apego. Dona da égua crioula Leopoldina, ela já recusou propostas de até R$ 40 mil. Ela mora em uma chácara ao lado de casa. Todos os dias vou lá, sou eu que dou ração. Criamos uma ligação forte. Por mais que ofereçam dinheiro, não tem valor que pague isso. Ela é minha companheira, contou, enquanto conduzia o animal durante a cavalgada.
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