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Capital

Criança de 6 anos é atacada pelo próprio cão pit bull no quintal de casa

Paula Maciulevicius | 25/11/2011 18:47

Menino foi encaminhado para Santa Casa com ferimentos nos braços e na barriga

“Ele nunca estranhou ninguém, pelo contrário, protegia a criança”. Na foto pai mostra onde cão mordeu o filho. (Foto: Simão Nogueira)
“Ele nunca estranhou ninguém, pelo contrário, protegia a criança”. Na foto pai mostra onde cão mordeu o filho. (Foto: Simão Nogueira)

“Não acredito ainda, ele nunca avançou, é obediente, nem entrava dentro de casa”. O relato é da manicure Ângela Maria Vieira, de 40 anos, madrasta de um menino de apenas 6 anos, atacado pelo próprio cachorro dentro de casa. Um cão da raça pit bull.

Elder Kariel Paiva Vaz, teve ferimentos no braço esquerdo e na barriga. Os familiares se questionam o que teria levado o cachorro a avançar no menino de uma hora para outra, já que o animal está na residência desde filhotinho, há dois anos.

“Ele nunca estranhou ninguém, pelo contrário, protegia a criança”, conta o pai do menino, Edmo Alves, de 40 anos.

Mesmo com casos recentes de vítimas de cachorros da raça pit bull, a família não acreditava que pudesse acontecer dentro do quintal de casa.

“A gente tem visto, mas nunca acha que vai acontecer com a gente. Ele é dócil, ainda mais com quem dá banho, trata dele. Ele nunca foi agressivo”, completa o pai.

A madrasta relata que Elder havia acabado de sair do banho e iria encontrá-la na casa da vizinha ao lado. “Eu falei vem com a mãe. Eu estava ali do lado, de repente escutei os gritos e o tumulto. Ninguém conseguia tirar o cachorro”, descreve.

A cena de ver o enteado ensanguentado mordido pelo próprio animal deixou Ângela sem reação. “Chegou uma visita na vizinha que desceu e puxou meu filho. Foi muito rápido. Se tivesse deixado mais tempo, teria sido mordida muito pior”, desabafa.

Apesar do cachorro conviver ali, Ângela diz que o filho tinha medo do animal. “Ele dizia que o cachorro era forte”.

Na casa outra cachorra, uma vira-lata até tentou defender o dono. “Ela tentou entrar no meio, mas não dava”.

O menino está no Pronto Socorro da Pediatria e a família ainda não tem informações se ele deve permanecer em observação.

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