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Capital

Cuidados básicos e visitas ao dentista podem evitar doenças bucais graves

Mariana Lopes | 20/03/2014 08:52
O ortodentista Carlos Magno orienta que a saúde da boca seja sempre tratada por um especialista, de acordo também com a faixa etária do paciente (Foto: Arquivo pessoal)
O ortodentista Carlos Magno orienta que a saúde da boca seja sempre tratada por um especialista, de acordo também com a faixa etária do paciente (Foto: Arquivo pessoal)

Os cuidados com a higiene bucal vão muito além de manter um sorriso bonito estampado no rosto e estão muito mais relacionados à saúde. Alguns hábitos diários, aliados a visitas periódicas ao dentista, podem evitar até doenças graves, inclusive o câncer.

Detalhes básicos, como escovar os dentes e fazer a higienização com fio dental após cada refeição, são importantes como medidas de prevenção às doenças bucais, já que a cárie dentária continua sendo o principal problema de saúde bucal dos brasileiros, mas ainda assim não são o suficiente.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, o índice de cárie entre crianças com idade de 12 anos é de 56%, com média de 2,1 dentes atacados. E entre os adolescentes, a necessidade de próteses dentais é de 52%.

Como hoje (20) é o Dia Mundial de Saúde Bucal, A ABO-MS (Associação Brasileira de Odontologia-Seção Mato Grosso do Sul) destaca a importância destes cuidados e orienta as pessoas a terem hábitos regrados e mais saudáveis.

O presidente da ABO, Carlos Magno de Oliveira Rodrigues, destaca que o tabaco, o consumo de álcool e uma dieta rica em gordura, sal e açúcar contribuem para uma série de doenças crônicas, incluindo doença bucal.

Até a exposição ao sol em excesso pode causar danos à saúde bucal. Segundo Carlos Magno, tudo começa com uma “feridinha” no lábio, principalmente no inferior, que pode acabar se transformando em um câncer. O ortodontista ressalta que a doença é mais comum em homens, pois eles geralmente são mais relapsos com os cuidados da saúde.

Por isso, o presidente da ABO ressalta a necessidade de visitar periodicamente o dentista. “É o profissional habilitado para avaliar a cavidade bucal, ver se há boa saúde e prescrever quais são cuidados específicos para cada pessoa”, explica Carlos Magno.

Porém, é preciso estar atento ao especialista. “Cada faixa etária necessidade de uma especialidade, por exemplo, o odontopediatra cuida de criança, enquanto o odontogeriatra atende os idosos, que exige cuidados mais específicos”, esclarece o presidente.

Na fase adulta, o paciente pode primeiro ir a um clínico-geral, que irá avaliar os procedimentos necessários e para qual especialista deverá encaminhar o paciente. Dentro do leque de áreas, há especialidade inclusive para pacientes que necessitam de algum tipo de atendimento especiais, como gestante e portador de deficiência física.

Como identificar – É preciso também a pessoa estar atenta aos sintomas, como ferida na boca que não cicatriza, mau hálito e dor de dente são alguns indicativos de que alguma coisa não está bem.

“Alguns casos de periodontite, que é uma inflamação, se forem mal conduzidos, podem evoluir para endocardite bacteriana e até levar o paciente ao óbito, e tudo começa pela má higienização bucal”, ressalta Carlos Magno.

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