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Capital

Em ruas sem asfalto, população sofre com o tempo seco e a poeira

Mariana Lopes | 11/08/2012 13:54

Na manhã deste sábado, a temperatura era de 22°C, podendo chegar até aos 32°C. O dia começou com a umidade relativa do ar em 32%.

A rua principal do bairro Cristo Redentor, o movimento inetnso de carros faz a poeira subir  (Fotos: Rodrigo Pazinato)
A rua principal do bairro Cristo Redentor, o movimento inetnso de carros faz a poeira subir (Fotos: Rodrigo Pazinato)

Embora o Inverno ainda não tenha se despedido, o calor que tem feito em Campo Grande antecipa os dias quentes de Verão. O problema é juntar as altas temperaturas com a baixa umidade do ar, típica da estação atual.

A reportagem do Campo Grande News deu uma volta em bairros de periferia da Capital na manhã deste sábado, quando o dia amanheceu registrando 22°C, podendo chegar até aos 32°C. Nas ruas sem asfalto, as casas são tomadas pela poeira e não engolir terra é quase um desafio para quem precisa andar a pé.

No ponto de ônibus, o estudante Nelson Albuquerque, de 18 anos, reclama do clima e conta que das duas quadras que andou a pé e durante o tempo que ficou esperando, já engoliu muita terra. “Junta tudo, a poeira, o sol quente e o tempo seco, fica ruim demais”, diz.

O militar Fabiano Ribas Pereira, 21 anos, reclama mais da dificuldade para respirar. “Se estivesse só calor, estava bom, mas o problema é esse ar seco, dói até pra respirar”, conta.

Com o carro empoeirado na garagem, Fabiano diz que não consegue nem sentar em frente de casa para tomar tereré (Foto: Rodrigo Pazinato)
Com o carro empoeirado na garagem, Fabiano diz que não consegue nem sentar em frente de casa para tomar tereré (Foto: Rodrigo Pazinato)

Na garagem da casa dele, na rua Tereza Garcez Pain, no bairro Cristo Redentor, o carro parado na garagem ganhou uma cobertura fina de poeira. “Nem adianta lavar, com o movimento de carro sobe muita terra, não tem nem como sentar em gente de casa para tomar um tereré”, diz o militar.

Para tentar enganar a poeira, a comerciante Lourdes Ramirez, 39 anos, joga água da mangueira em frente à conveniência dela duas vezes por dia, de manhã e no final da tarde. “É também para ver se refresca, mas do jeito que molho a terra, o sol seca”, conta.

Na conveniência, dona Lourdes já sentiu a venda de sorvete aumentar. “O pessoal está procurando bastante refrigerante e o gelo também, o calor está demais”, diz a comerciante.

Para driblar o tempo seco, o jeito é recorrer a toalhas encharcadas ou baldes de água nos cômodos das casas para tentar amenizar a umidade do ar. Beber muito líquido também é importante para hidratação.

Neste sábado, o dia começou com a umidade relativa do ar em 32%, quase a metade do índice recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que é de 60%. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a umidade pode ficar em torno de 20% no período da tarde.

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