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Capital

Futuro secretário aposta em experiência para enfrentar desafio que é o SUS

Médico acredita que com equipe técnica e "ideias novas" poderá melhorar o atendimento a população.

Luana Rodrigues | 15/12/2016 16:16
Marcelo Vilela, futuro secretário de Saúde. (Foto: Fernando Antunes)
Marcelo Vilela, futuro secretário de Saúde. (Foto: Fernando Antunes)

Hospitais lotados, falta de médicos, remédios e até macas. Um caos total. Médico urologista e doutor em Medicina, o futuro secretário de saúde de Campo Grande, Marcelo Vilela, diz que conhece a realidade precária do SUS (Sistema Único de Saúde) da Capital e aposta na experiência que tem no serviço público, para resolver os problemas da pasta.

Em entrevista ao Campo Grande News na tarde desta quinta-feira (15), o médico disse que apesar das dificuldades, acredita que com "ideias novas" poderá melhorar o atendimento a população. “Vamos montar uma equipe técnica com médicos, enfermeiros e dentistas da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), para que possamos traçar um diagnóstico e planejar melhorias”, diz.

Sem dar maiores detalhes sobre o trabalho que será feito em sua gestão, Vilela aposta na experiência que tem na rede pública de saúde, para melhorar o serviço prestado pelo SUS na Capital.

“Eu sou um médico que atende na ponta. Já fui médico de posto de saúde, do hospital Regional, sei o que é o sofrimento, sei o que é ficar numa maca e não ter atendimento, sei que é um grande desafio, mas com trabalho podemos resolver”, afirma o futuro secretário.

Ainda de acordo com Vilela, um dos primeiros atos de sua gestão na Sesau será uma auditoria, com revisão de contratos com fornecedores e prestadores de serviços. “Vamos rever tudo isso para, quem sabe, conseguirmos economizar em alguns pontos e aplicar em outros”, explica.

Apesar de ainda não ter um diagnóstico da real situação do município, o médico diz que, mesmo precária, a realidade não o assusta. "São várias situações críticas, não dá nem para pontuar qual é a pior, mas acredito que a partir da segunda semana de janeiro vamos ter um diagnóstico e e começar um trabalho com base nisto", finaliza.

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