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Capital

Homem que matou mecânico é condenado a 7 anos de prisão no semiaberto

Elizandro Aparecido Fonseca, de 37 anos, matou a vítima com uma paulada na cabeça e jogou o corpo em um foça

Adriano Fernandes | 05/11/2018 23:11
Elizandro durante a sessão de julgamento de hoje. (Foto: Henrique Kawaminami)
Elizandro durante a sessão de julgamento de hoje. (Foto: Henrique Kawaminami)

Assassino confesso do mecânico Edson Martins da Rosa, de 52 anos, a quem matou com uma paulada na cabeça, Elizandro Aparecido Fonseca, de 37 anos, foi condenado a sete anos de prisão, inicialmente em regime semiaberto, durante o julgamento realizado nesta segunda-feira (05) no fórum de Campo Grande.

Na sentença, o juiz Fabio Henrique Calazans Ramos considerou as penas pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver – já que o corpo do mecânico foi jogado em uma fossa nos fundos da casa após a morte. 

Mas também ponderou, dentre outras especificidades o fato de que a vítima não tinha antecedentes criminais e de não haver outras “causas de aumento ou de diminuição de pena a ser considerada” além do próprio crime de assassinato e ocultação do corpo. Contudo, Elizandro foi condenado ao sete anos de reclusão pelo homicídio.

O crime - Edson foi morto em agosto de 2016, mas o corpo só foi encontrado seis meses depois, em fevereiro de 2017. Na ocasião, a vítima foi convidada pelo autor para tomar bebida alcoólica em companhia dele e de sua esposa e, segundo o suspeito, começou a ser ameaçado por Edson com uma faca. “Por medo”, relata, Elizandro teria dado uma paulada na testa da vítima.

Morto, o mecânico ainda foi arrastado, amarrado em um cobertor e jogado em uma fossa nos fundos da casa. “Fiz isso porque estava com medo de alguém descobrir. Eu nunca tinha feito isso”, argumentou. Após o crime, o casal ainda continuou morando no local por aproximadamente três meses, tendo se mudado para outra casa do bairro.

O corpo da vítima só foi localizado após um homem, ainda não identificado, encontrar sua filha em um terminal de ônibus e dizer para que ela “procura-se por seu pai nos fundos de sua casa”. A polícia então foi acionada e uma escavação no local teve início.

Elizandro chegou a ser indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, mas a defesa, Rodrigo Antônio Stothieiro, conseguiu tirar as qualificações e ele respondia por homicídio simples e ocultação.

Durante o julgamento de hoje ele ainda pediu para não continuar acompanhando o júri após dar uma nova versão sobre a autoria do crime, afirmando ter sido ameaçado com uma faca, pela vítima.

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