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Capital

Para MP, motorista que causou morte de namorada deve indenizar família da vítima

Ricardo França Junior vai responder em liberdade com restrições pelo homicídio doloso de Bárbara, 21 anos

Marta Ferreira | 24/07/2020 10:10
Bárbara, de 21 anos, morreu ainda no local do acidente. (Foto: Reprodução das redes sociais)
Bárbara, de 21 anos, morreu ainda no local do acidente. (Foto: Reprodução das redes sociais)

O estudante de Educação Física Ricardo França Junior, de 25 anos, agora é réu pela morte da namorada Bárbara, de 21 anos, durante capotagem do veículo no qual os dois estavam, e ele era o motorista, no dia 12 de julho, no Bairro Cabreúva em Campo Grande. A denúncia foi acatada nesta quinta-feira (23), no mesmo dia em que juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, revogou a prisão preventiva de Ricardo, em outro processo, o da prisão preventiva.

Ao acatar a denúncia do promotor Wilson Cânci Junior, o juiz deu prazo de 10 dias para apresentação da defesa pelo rapaz. Depois disso, serão marcadas audiências.

Na peça acusatória, o promotor pede que,  além de ser condenado por homicídio doloso no trânsito e embriaguez ao volante, Ricardo França Junior seja obrigado a indenizar a família da vítima.

“Requeiro, ainda, seja fixado valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração penal, além do dano moral, nos termos do art. 387, IV do Código de Processo Penal”, que prevê reparação às  famílias de vítimas de crimes.

A solicitação confronta a manifestação pública dos parentes de Bárbara Wsttany Amorim Moreira, que inclusive divulgaram carta pedindo a soltura de Ricardo.

O casal se conhecia desde a adolescência. No dia do acidente, estavam a caminho da casa dele. O veículo ocupado pelos dois, um Peugeot 207, capotou na rua 11 de Outubro, depois de bater no muro de uma residência.

A velocidade era alta e o motorista estava sob efeito de álcool. Antes, havia comprado 38 garrafas de cerveja. No local do acidente, foram encontradas 4 delas.

Foi solto? Ricardo foi preso no dia do acidente, quando foi levado para  a Santa Casa, sob efeito de morfina, por causa das dores que sentia no ombro. Quando recebeu alta, foi transferido para o Ptran (Presídio de Trânsito) de Campo Grande, de onde saiu pouco antes das 9h.

A Justiça permitiu que ele responda em liberdade pelo crime, com algumas condicionantes. A CNH (Carneira Nacional de Habilitação) será apreendida, não poderá sair à noite nem frequentar bares.

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