ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  10    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Pintor acusado de matar diarista já foi preso por estupro e homicídio

Acusado responde a sete processos por homicídio qualificado, estupro, furto, desacato e crimes do sistema nacional de armas

Viviane Oliveira e Mirian Machado | 12/06/2019 09:20
Fábio Amaral está sendo procurado pela polícia desde ontem (Foto: reprodução/Facebook)
Fábio Amaral está sendo procurado pela polícia desde ontem (Foto: reprodução/Facebook)

O pintor Fábio Braga do Amaral, 39 anos, acusado de matar asfixiada a namorada, Érica Aguilar Pereira, 38 anos, e tentar estrangular a filha dela de 15 anos, na madrugada de ontem (11), tem várias passagens pela polícia. Segundo dados do Tribunal de Justiça, o acusado responde a sete processos por homicídio qualificado, estupro, furto, desacato e porte de armas. O pintor está foragido e a Polícia Civil já pediu a prisão preventiva dele.

Em março de 2008, por volta da meia-noite, no Bairro Guanandi, Fábio estuprou a esposa que na época tinha 31 anos. Armado com uma faca, o acusado disse à vítima:“Eu vou fazer com você tudo o que eu quiser, você não reaja, não grite, não abra a boca, senão enfio essa faca no teu pescoço”.

Ele a ameaçava dizendo que estava drogado, muito louco e com raiva dela. A vítima foi amarrada pelos pulsos na cama. A violência durou a noite toda. Por volta das 7h do outro dia, Fábio desamarrou a vítima e foi dormir. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar. À polícia, a mulher relatou que não era primeira vez que havia sofrido violência por parte do marido. 

Antes disso, no dia 7 de abril de 2004, por volta das 18h30, Fábio, armado com um revólver disparou contra Paulo César Ferreira de Souza e Sullivan Martins de Barros. Paulo César, que não tinha nada a ver com a situação e estava sentado no quintal de casa, morreu. Sullivan foi baleado, mas conseguiu escapar com vida.

(Foto: Érica foi morta asfixiada na casa onde vivia com os filhos (Foto: reprodução/Facebook)
(Foto: Érica foi morta asfixiada na casa onde vivia com os filhos (Foto: reprodução/Facebook)

Feminicídio - Érica foi encontrada morta na cama, com os braços amarrados para trás e com parte da roupa abaixada. Após asfixiar Érica provavelmente utilizando um lençol, o suspeito ainda tentou esganar a adolescente que dormia em outro quarto com o irmão. 

A diarista pode ter sido assassinada por questionar se o namorado havia abusado da filha dela. A adolescente, a principal testemunha do fato, foi ouvida ontem. “Uma das hipóteses para o crime é que a vítima teria questionado o namorado sobre um suposto abuso sexual contra a sua filha”, disse a delegada Sueili Araújo de Lima. Situação que teria desencadeado a briga entre o casal. A adolescente afirmou que deixou a mãe com o namorado e foi dormir. Até então estava tudo bem. Em razão da agressão sofrida, a garota ficou com marcas roxas no pescoço e passou por exame no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

Nos siga no Google Notícias