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Capital

Polícia verifica câmeras e sinais de sangue em suposta sala da tortura das Americanas

Angela Kempfer e Francisco Júnior | 04/05/2011 09:59
Delegada chega a sala para vistoria nas Americanas. (Foto: Francisco Júnior)
Delegada chega a sala para vistoria nas Americanas. (Foto: Francisco Júnior)

Equipes da perícia e a delegada da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Daniella Kades, estão neste momento na unidade das Lojas Americanas da rua Cândido Mariano para vistoriar a suposta “sala de torturas”.

O local é onde cliente diz ter sido espancado, depois de ser acusado de furtar ovos de chocolate, no dia 23 de abril, véspera de Páscoa.

A advogada da empresa, Giulianne Souza, acompanha o trabalho da Polícia e disse que a matriz em São Paulo não autorizou funcionários de Campo Grande a repassarem qualquer informação à imprensa.

A vistoria começou pelos corredores da loja, onde é verificada posição das câmeras de segurança, para saber quais as condições de filmagem no dia do espancamento do vigilante Márcio Antonio de Souza.

Márcio diz que apanhou do segurança Décio Garcia de Souza, que alega legítima defesa. A Polícia já começou a analisar as imagens do circuito interno, para confrontar as versões.

A delegada explica que também quer descobrir se houve alguma alteração no ambiente, entre o sábado e hoje.

Já na sala em que o vigilante diz ter apanhado, segundo a perícia, podem ser usados reagentes químicos para saber se ficaram marcas de sangue, o que poderia ser uma das provas do espancamento.

O caso teve repercussão nacional, no fim de semana, movimentos populares fizeram manifestação em unidade das Americanas em São Paulo,que acabou reprimida pela Polícia Militar.

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