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Capital

Segurança acusado de agressão já foi suspenso do trabalho

Angela Kempfer e Francisco Júnior | 04/05/2011 10:58
Perícia faz levantamentos na manhã de hoje ans Lojas Americanas. (Foto: João Garrigó)
Perícia faz levantamentos na manhã de hoje ans Lojas Americanas. (Foto: João Garrigó)

A delegada Daniella Kades, que investiga caso de espancamento nas lojas Americanas, não encontrou na manhã de hoje o segurança Décio Garcia de Souza, apontado como funcionário que bateu no vigilante Márcio Antonio de Souza.

Ele é ligado à empresa que presta serviços à rede e foi suspenso do trabalho nas Lojas Americanas, depois do caso ganhar repercussão.

A delegada faz vistoria na unidade nesta manhã e ouviu duas outras funcionárias, que são responsáveis pelo monitoramento das câmeras de vigilância.

Elas confirmaram que no dia 23 de abril viram Márcio em “atitude suspeita”, nas gôndolas de chocolate. Um segurança foi acionado para advertir o cliente e acabou levando Márcio até a sala onde a vítima diz ter sido espancada.

Décio estava no local e recebeu o cliente. A partir daí teria começado a sessão de chutes, socos e outras agressões, na versão de Márcio. O homem, de 33 anos, saiu bastante machucado das lojas e procurou a Polícia para registrar boletim de ocorrências por lesão corporal contra a empresa.

A delegada viu parte das imagens brutas do circuito interno e diz que "a qualidade é ruim", mas é possível ver sacola plástica dentro do capacete de Márcio, sem a garantia de que são ovos de Páscoa.

Ela espera agora o laudo que vai mostrar se as lesões foram leves, graves ou gravíssimas. Como Márcio não registrou queixa contra o segurança, caso a agressão seja considerada leve, o caso deve ser arquivado.

No entanto, a advogada da vítima garante que deve denunciar Décio, no máximo, até amanhã.

No entanto, os relatos de Márcio mostram que há sequelas. Ele garante que ainda não ouve direito e não enxerga com o olho esquerdo.

Sobre a vistoria na manhã de hoje, foram verificadas as posições das câmeras nos corredores da loja e detectado que não há qualquer equipamento desse tipo dentro da sala da segurança. Também foi descartado o uso de produto para verificar vestígios de sangue no local, por conta do alto custo, diz a delegada.

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