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Capital

Prefeitura equipa saúde com 15 câmaras frias para armazenar vacinas

Esta é a primeira leva de um total de 60 equipamentos

Tainá Jara | 01/12/2020 13:36
Câmara frias irão evitar perda de vacinas por condições inadequadas de armazenamento (Foto: Divulgação/PMCG)
Câmara frias irão evitar perda de vacinas por condições inadequadas de armazenamento (Foto: Divulgação/PMCG)

As salas de vacinação das unidades de saúde de Campo Grande começaram a receber nesta terça-feira, as câmaras frias, desenvolvidas para prever controle preciso de temperatura ambiental e conservar vacinas, evitando assim perdas de doses e eventuais contratempos. Este é o primeiro lote de um total de 60 equipamentos a serem entregues em momento de pandemia, em que laboratórios testam o desenvolvimento de imunização contra a covid-19.

Durante a manhã as entregas foram realizadas nas USFs (Unidades de Saúde da Família), Paradiso, Marabá e José Tavares, Zé Pereira, Aero Itália e Serradinho. Serão contempladas ainda, conforme cronograma pré-estabelecido pela secretaria, as seguintes unidades: Vila Cox, Anhandui, Mario Covas,Paulo Coelho, Botafogo, Vila Carvalho, Maria Aparecida Pedrossian (Mape), Portal Caiobá, e Jardim Artartica.

O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, explica que as novas câmaras frias irão suprir a necessidade de unidades que não possuem geladeiras ou que estão com equipamentos avariados ou obsoletos. Segundo ele, a manutenção das temperaturas exatas e uniformes no refrigerador é a peça chave para assegurar a vida útil de vacinas, reagentes e outros biológicos.

“Pequenas variações de temperatura que ocorrem frequentemente em geladeiras domésticas podem comprometer a eficácia dos biológicos, arriscando a perda de milhares de reais em conteúdo valioso”, explica.

Pesquisas reconhecidas mundialmente apontam números exorbitantes em perdas de vacinas anualmente por má refrigeração, e até 35% das vacinas são afetadas por armazenamento impróprio, em decorrência do uso de equipamentos inadequados.

O equipamento conta com termômetro digital com subdivisão de leituras das temperaturas máxima e mínima diretamente e simultaneamente no mesmo display, que são memorizadas mesmo com o desligamento da câmara e reinício manual, além de sistema eletrônico de travamento que evita alterações inadvertidamente na programação e de monitorização automático de rede, restabelecendo os parâmetros de programação caso ocorra uma variação brusca de energia elétrica.

“Esse tipo de equipamento nos permite ainda saber quanto há uma oscilação de energia na rede e é munido de um sistema de manutenção de temperatura crítica em caso de falta de energia elétrica, garantindo por bloco de material criogênico, além de um sistema de emergência para autonomia de até 48h na falta de energia elétrica”, complementa o secretário.

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