ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 21º

Capital

Prefeitura espera começar em julho obra para conter erosão no Novo Século

Intervenções incluem barragem e vertedouro no Córrego Gameleira para combater degradação que ameaça também a Avenida Gury Marques

Humberto Marques | 18/06/2019 18:40
Erosão no Córrego Gameleira ameaça pista da Gury Marques. (Foto: PMCG/Divulgação)
Erosão no Córrego Gameleira ameaça pista da Gury Marques. (Foto: PMCG/Divulgação)

A Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura) espera iniciar em julho as obras para controle da erosão no Córrego Gameleira, que ameaça casas do bairro Novo Século –na região das Moreninhas, no sul da cidade– e duas pistas da Avenida Gury Marques. O serviço deve custar R$ 2,49 milhões, conforme contrato assinado nesta terça-feira (18) entre a pasta e a empreiteira que venceu licitação.

A assinatura da ordem de serviço, porém, aguarda autorização da Caixa Econômica Federal. O projeto prevê a construção de uma barragem de 9 metros e um vertedouro de 5 metros em formato de tulipa –semelhante ao existente no Lago do Amor, conforme destacou a assessoria do Paço Municipal.

Segundo explicou o secretário-adjunto de Infraestrutura, Ariel Serra, a estrutura conterá as enxurradas e, ao atingir a cota máxima da barragem, o excedente será escoado pelo vertedouro e retornará ao Córrego Gameleira sem ampliar a erosão. A expectativa é de que a cratera seja tapada com os próprios sedimentos retidos na barragem.

Origem – A erosão é visível nas imediações da sede da Energisa. A região é formada por terrenos arenosos, mais suscetíveis ao problema ambiental, que acabou agravado com a duplicação da Gury Marques e a ocupação urbana a partir da pista centro-bairro da Avenida, nos anos 1970, com a criação da região das Moreninhas.

Há quatro anos, a prefeitura licitou o serviço, que não avançou devido a desistência da empreiteira responsável. Uma galeria atravessando a Gury Marques, hoje, é responsável por escoar a enxurrada da parte alta das Moreninhas, sendo reforçada por um tubo armco.

Em 2018, a implantação da drenagem na Cidade Morena foi retomada e paralisada, também por desistência da construtora contratada –o novo ajuste no projeto, prevendo a instalação de 1,6 mil metros de galerias, estima gastos de R$ 3,1 milhões para dar fim a alagamentos em Ruas como a Campos do Jordão, Israelândia, Guarani, Floreal, Buenópolis e Neferson Clair de Moraes.

Nos siga no Google Notícias