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Capital

Relatório mostra que 74% dos beneficiários do Primt são mulheres

Audiência pública revela número de atendidos, custos e impacto do projeto social

Por Kamila Alcântara | 20/08/2025 12:10
Relatório mostra que 74% dos beneficiários do Primt são mulheres
Diretor-presidente da Funsat, João Henrique de Lima Bezerra, apresenta os dados do Primt aos vereadores (Foto: Izaias Medeiros)

Três em cada quatro beneficiários do Primt (Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho) em Campo Grande são mulheres. O dado integra o relatório de gestão apresentado nesta quarta-feira (20) na Câmara Municipal, que mostra ainda 1.816 pessoas ativas até 30 de junho, número que representa pouco mais de 10% do quadro de servidores efetivos da Prefeitura.

RESUMO

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O Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho (Primt) em Campo Grande conta com 1.816 beneficiários ativos, sendo 74,3% mulheres. Entre outubro de 2024 e junho de 2025, foram investidos R$ 46,5 milhões em três editais de seleção, destinados principalmente à bolsa-auxílio, alimentação e vale-transporte.O programa mantém política de cotas que inclui negros, mulheres vítimas de violência, indígenas, egressos do sistema penitenciário e pessoas com deficiência. Além disso, oferece cursos de capacitação, tendo formado 420 participantes em áreas como informática e cuidados com idosos. A maioria dos beneficiários atua nas secretarias de Educação, Esporte e Saúde.

A prestação foi feita pelo diretor-presidente da Funsat (Fundação Social do Trabalho), João Henrique de Lima Bezerra, e trouxe informações de outubro de 2024 a junho de 2025. Nesse período, foram lançados três editais de seleção, com investimento de R$ 46,5 milhões.

Do total, R$ 35,3 milhões foram destinados à bolsa-auxílio, além de recursos para alimentação, vale-transporte, cestas básicas e seguro de vida. A maior parte dos beneficiários atua nas secretarias municipais de Educação, Esporte e Saúde, além de funções que vão de limpeza e manutenção a serviços gerais.

O relatório também destacou a política de cotas do programa: são 233 negros, 29 mulheres vítimas de violência, 25 indígenas, 12 egressos do sistema penitenciário, seis pessoas com deficiência e uma pessoa com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Houve ainda a inclusão de reserva de vagas para genitores de pessoas com deficiência, atendendo principalmente mães atípicas.

Na audiência, Wilton Celeste Candelorio, o vereador Leinha (Avante), que presidiu a reunião, afirmou que o programa tem mudado vidas. “Através do programa, muitas pessoas conseguiram custear faculdade e estão hoje com boas colocações no mercado de trabalho”, disse.

Já o vereador Roberto Avelar (PP), ex-coordenador do antigo Proinc, destacou a evolução do projeto: “Hoje, essa lei se transformou em referência em nível nacional do que é um programa social. Esses beneficiários não eram valorizados, não tinham uma série de direitos que qualquer trabalhador do mercado formal tem. O programa busca colocar a pessoa que está com dificuldade de entrar no mercado de trabalho, qualificá-la e prepará-la, sem deixar de lado a humanização”, afirmou.

Também foi apresentada a oferta de cursos de capacitação. Entre outubro de 2024 e junho de 2025, 14 turmas formaram 420 participantes em áreas como informática, cuidador de idosos, atendente de farmácia e auxiliar de recursos humanos.

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