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Capital

Sem reajuste professores podem deflagrar greve a partir de 3 de novembro

Renan Nucci e Kleber Clajus | 21/10/2014 12:08
Geraldo espera que o prefeito cumpra a legislação e promova o reajuste no salário dos professores. (Foto: Marcelo Calazans)
Geraldo espera que o prefeito cumpra a legislação e promova o reajuste no salário dos professores. (Foto: Marcelo Calazans)

O presidente da ACP (Associação Campo-grandense dos Profissionais da Educação), Geraldo Gonçalves, usou a tribuna da Câmara Municipal de Campo Grande hoje (21), para declarar que os professores podem iniciar paralisação a partir do dia 3 de novembro, caso o reajuste (previsto em lei) de 8,46% não seja implementado pelo prefeito Gilmar Olarte (PP).

“Vim conversar com vereadores e pedir o apoio deles, bem como do prefeito, para que se estabeleçam prioridades. Se há estrangulamento [nas finanças], não é culpa do magistério. Se não pagarem o reajuste até o dia 1º de novembro, já está decidido indicativo de greve para definirmos o destino do movimento no dia 3 de novembro”, disse.

Ao todo a prefeitura possui cerca de seis mil professores, e o reajuste impactaria em aumento de 0,51% (R$ 3,6 milhões) na folha de pagamento. A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) ressaltou que pretende requerer à Comissão Permanente de Eficácia Legislativa, que represente na justiça caso o prefeito descumpra a lei.

“Trata-se de um valor importante para a sociedade, que é o salário dos professores, e não havendo cumprimento da norma, minha solicitação é representar judicialmente contra o prefeito, pedindo o imediato afastamento dele para que seu substituto garanta o cumprimento da norma. Não se pode arrastar um processo por tanto tempo”, alegou a vereadora, que entende que a medida é drástica, porém legal.

Em defesa do prefeito, o vice-líder dele na câmara, Waldecy Chocolate (PP), justificou que Olarte está fazendo o possível para cumprir o reajuste dos professores, mas que “este é o momento da classe começar a entender que ele quer fazer isso, mas encontra dificuldade”. O progressista também não acredita em possível afastamento.

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