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Capital

Três meses após denúncia, SED abre investigação de assédio no Joaquim Murtinho

O boletim de ocorrência foi registrado em abril; o procedimento foi instaurado neste mês

Fernanda Palheta e Clayton Neves | 03/07/2019 16:44
Três meses após denúncia, SED abre investigação de assédio no Joaquim Murtinho
O professor que faz parte do quadro de professores efetivos da Rede Estadual de Ensino não foi afastado das atividades na escola (Foto: Henrique Kawaminami/ Arquivo)

O processo administrativo para investigar a denúncia de assédio de um professor a uma aula na Escola Estadual Joaquim Murtinho, em Campo Grande, foi instaurado pela Secretaria Estadual de Educação em Julho, três meses após o boletim de ocorrência ser registrado na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

De acordo com a secretaria, a mãe da estudante registrou o boletim em abril deste ano. O procedimento instaurado neste mês está em processo de investigação. A secretaria ainda informou que o boletim foi registrado como importunação e não como assédio sexual.

O professor, que faz parte do quadro de professores efetivos da Rede Estadual de Ensino, não foi afastado das atividades na escola. Segundo a secretária o afastamento só poderá ocorrer após a investigação do caso.

Em nota, a pasta ainda apontou que trabalha no processo que visa apurar a conduta do referido profissional. A Secretaria ainda se colocou, à disposição das autoridades de Justiça e Segurança Pública para o fornecimento de todas as informações necessárias.

Mesma época – A denúncia de assédio em uma das maiores escolas estadual de Campo Grande chegou a DEPCA no mesmo período em que foram registrados boletins de assédio no Colégio Bionatus, em Campo Grande.

Apesar da Secretaria Estadual de Educação apontar apenas um boletim por importunação, a delegada da DEPCA, Franciele Candotti, aponta que o professor é acusado de assediar várias alunas, inclusive uma professora da Escola.

Foi instaurado um inquérito para investigar o caso.

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