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Cidades

Governo e professores não entram em acordo sobre piso salarial

Nova reunião foi marcada para próxima quarta-feira

Leonardo Rocha e Richelieu de Carlo | 07/07/2017 13:01
Carlos Alberto Assis durante entrevista após a reunião. (Foto: Alcides Neto)
Carlos Alberto Assis durante entrevista após a reunião. (Foto: Alcides Neto)

O governo estadual realizou reunião com representantes da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul ), no final desta manhã (07), para discutir o pagamento do piso salarial aos professores. Na conversa inicial não houve acordo. Um novo encontro foi marcado para próxima quarta-feira (12).

De acordo com o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, estava acordado que seria concedido o reajuste de R$ 7,64% em janeiro e mais 5,25% em outubro deste ano, no entanto segundo o sindicalista, nenhuma destas tratativas foram cumpridas. Ele ressaltou que o governo ofereceu apenas a reposição (salarial) linear de 2,94%.

Teixeira disse que o governo citou as dificuldades financeiras, assim como decréscimo na receita do Estado, e o impacto no limite prudencial, previsto na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). "Se não houver acerto aos trabalhadores da educação, eles não retornarão as salas de aula, no segundo semestre, a partir do dia 25", pontuou.

Jaime Teixeira, presidente da Fetems. (Foto: Alcides Neto)
Jaime Teixeira, presidente da Fetems. (Foto: Alcides Neto)

Diálogo - Já o secretário estadual de Administração, Carlos Alberto Assis, ponderou que houve avanço nas negociações, e que foi oferecido o reajuste de 2,94%. "Para mim está muito bom, em uma época de crise econômica que o País vive. Hoje a reunião foi para fazer algumas colocações, na próxima vamos esperar o posicionamento da Fetems", avaliou.

Assis ainda destacou que o professor em Mato Grosso do Sul tem o melhor salário do Brasil. "Vamos continuar conversando até se esgotar todas as possibilidades de avanço com a categoria. Há um campo muito grande para a gente avançar e chegar a um bom termo até o dia 27. Podemos mexer nos interstícios da tabela dos professores".

Ele citou que quando um professor avança de nível, pode ter aumento em 50% nesta tabela. "Podemos renegociar se mudar os rumos do País. Não tem nada definido, também não tememos greve, já que o relacionamento com o servidor é muito bom", explicou Assis.

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