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Interior

Acusados de corrupção, três réus na Operação Pregão continuam presos

Vereadora, empresário e ex-diretor tentaram liberdade após ex-secretário conseguir habeas corpus, mas Justiça negou pedido

Helio de Freitas, de Dourados | 02/01/2019 10:31
Messias José da Silva (camiseta azul) no dia em que era levado para presídio (Foto: Adilson Domingos)
Messias José da Silva (camiseta azul) no dia em que era levado para presídio (Foto: Adilson Domingos)

A vereadora afastada Denize Portolann (PR), o empresário Messias José da Silva e o ex-diretor de licitação da prefeitura Anilton Garcia de Souza vão continuar presos. Réus na Operação Pregão, que investigou casos de corrupção em Dourados, a 233 km de Campo Grande, eles estão atrás das grades desde o dia 31 de outubro do ano passado.

Após a soltura do ex-secretário de Fazenda João Fava Neto – beneficiado por habeas corpus na véspera do Natal – os advogados de defesa dos três réus tentaram estender a medida para seus clientes, mas os pedidos foram negados.

Dono da empresa Douraser, uma das implicadas no escândalo de corrupção, Messias está preso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), onde também está o ex-diretor de licitação Anilton de Souza.

Denize Portolan, que ocupava a Secretaria de Educação durante o esquema envolvendo fraude em licitações para contratar empresas terceirizadas, segue recolhida no presídio feminino de Rio Brilhante.

Ex-secretário – João Fava Neto foi solto no dia 24 de dezembro pelo presidente do Tribunal de Justiça de MS, Divoncir Schreiner Maran.

Para ficar em liberdade, Fava Neto está proibido de manter contato com as testemunhas do processo e de se ausentar de casa por mais de 15 dias sem comunicação prévia à Justiça. Também precisa se apresentar em juízo todos os meses e quando intimado.

O contador Rosenildo da Silva França, 45, ex-diretor de Finanças e Receita da prefeitura, foi preso no dia 11, na segunda fase da operação, e deixou a prisão três dias depois.

Apontado pelo Ministério Público como o elo entre setores da prefeitura e os prestadores de serviço contratados através de licitações fraudulentas, Rosenildo é um dos 15 réus da Operação Pregão, que desmontou a organização criminosa instalada na Secretaria de Fazenda de Dourados.

Também são réus o ex-secretário João Fava Neto, Anilton Garcia de Souza, Messias José da Silva, Denize Portolann, os empresários Rodrigo Gomes da Silva, Ivan Félix de Lima, Zazi Brum e Pedro Brum Vasconcelos Oliveira; o servidor efetivo Heitor Pereira Ramos e o ex-servidor comissionado Antônio Neres da Silva Júnior.

Ainda parecem como rés as empresas MS SLOTS Consultoria Técnica LTDA., Douraser Prestadora de Serviços de Limpeza e Conservação, GTX Serviços de Engenharia e Construção (de Campo Grande) e Energia Engenharia Serviços e Manutenções.

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