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Bebê se engasga e bombeiro auxilia salvamento por telefone

Mariana, de dois meses, estava engasgada com medicamento; por telefone, bombeiro Gabriel Duran orientou os pais a salvar a filha

Geisy Garnes e Viviane Oliveira | 09/03/2019 13:16
Cabo Gabriel Duran segura Mariana, de dois meses de idade, bebê que ajudou a salvar em Corumbá (Foto: Divulgação)
Cabo Gabriel Duran segura Mariana, de dois meses de idade, bebê que ajudou a salvar em Corumbá (Foto: Divulgação)

Por telefone, o cabo Gabriel Duran do Corpo de Bombeiros ajudou uma família do Bairro Cristo Redentor, em Corumbá - a 419 quilômetros de Campo Grande - a salvar uma bebê de apenas 2 meses na noite de ontem (8). A menina, Mariana, se engasgou ao tomar um remédio dado pela mãe e já não respirava quando os pais ligaram para os militares.

Eram 19h05 quando um dos telefones da central do Corpo de Bombeiros tocou. Do outro lado da linha, a mãe contou que a filha não respirava e já estava ficando roxa ao engasgar com um remédio. Enquanto acionava a viatura de resgate, Gabriel que atendia o rádio operador, acalmou a mulher que estava muito nervosa e começou a explicar à família os procedimentos de desobstrução das vias aéreas. "Pedi para a mãe ficar calma e prestar atenção na orientação, pois já havia encaminhado uma viatura", explicou. 

Aos poucos, o cabo foi orientando a mãe da criança, que repassava os comandos para o marido, até que juntos conseguiram salvar a bebê. Quando a viatura chegou a casa da família, Mariana já respirava normalmente, mas ainda assim foi avaliada por um médico do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). "Ela não precisou ser hospitalizada", contou o cabo que está há 12 anos na corporação. 

Na manhã deste sábado (9) Duran e a guarnição de resgate que atendeu o caso voltaram à casa da família para visitar a menina. Os agradecimentos aos bombeiros vieram nas palavras e também nos sorrisos pela saúde de Mariana. "É gratificante. A gente coloca em prática todo o nosso treinamento para salvar uma pessoa. Nesses casos, se a mãe não tivesse feito o procedimento correto, a criança poderia ter morrido por insuficiência respiratória", disse. 

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