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Interior

Com tanque de guerra e fuzil, militares agridem jornalistas na fronteira

Homens do Exército paraguaio tentaram impedir repórteres de cobrir ameaça de invasão a uma área militar em Pedro Juan

Helio de Freitas, de Dourados | 27/12/2019 10:28
Agredido por militares armados, repórter recolhe equipamento do chão (Foto: Porã News)
Agredido por militares armados, repórter recolhe equipamento do chão (Foto: Porã News)

Militares do Exército paraguaio agrediram jornalistas que cobriam uma ameaça de invasão na manhã desta sexta-feira (27) em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande.

Armados com fuzil, os militares comandados pelo tenente-coronel Sergio Espinoza impediram os repórteres de fazer imagens deles e das famílias que estavam próximas à área militar localizada na margem da Ruta 5, rodovia que liga Pedro Juan Caballero à capital Asunción.

De acordo com jornalistas da fronteira ouvidos pelo Campo Grande News, os repórteres de jornais e emissoras de TV baseados em Pedro Juan foram ao local para acompanhar a ameaça de ocupação da área militar por famílias sem-teto.

Quando tentavam gravar imagens e tirar fotos da movimentação, os repórteres foram agredidos. Marciano Candia, do jornal Última Hora, foi jogado ao chão, como mostra vídeo gravado por outros repórteres.

Veja o vídeo da agressão dos militares contra os repórteres:

Além Marciano Candia, Nelson Candia da Rádio Império e Angel Recalde, da Futura FM, também foram ameaçados e agredidos fisicamente pelos militares.

Até um tanque de guerra foi levado pelos militares ao local para impedir a invasão da área. Os jornalistas afirmam que ainda hoje vão denunciar o caso ao promotor de Justiça Marcos Amarilla. O Exército paraguaio ainda não se manifestou sobre o caso.

Tanque de guerra levado por militares para impedir ocupação de área do Exército (Foto: Porã News)
Tanque de guerra levado por militares para impedir ocupação de área do Exército (Foto: Porã News)
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